O hemograma completo é um exame de sangue que analisa as células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e outros parâmetros relacionados à saúde do sangue. Ele oferece informações importantes sobre o estado geral do organismo e pode ajudar a diagnosticar uma variedade de condições, como anemia, infecções e distúrbios hematológicos.

O hemograma completo é realizado a partir da coleta de uma amostra de sangue, geralmente retirada de uma veia do braço. A amostra é enviada para um laboratório, onde é analisada para contar o número e a qualidade das células sanguíneas e para verificar outros parâmetros importantes.

O hemograma completo serve para:

• Diagnosticar anemia e outros distúrbios sanguíneos;
• Identificar infecções e problemas imunológicos, já que os glóbulos brancos podem indicar se há algum tipo de infecção no corpo;
• Avaliar o funcionamento da medula óssea, que é responsável pela produção das células sanguíneas;
• Verificar a quantidade de plaquetas, que estão associadas à coagulação sanguínea;
• Auxiliar no diagnóstico de doenças hematológicas e até mesmo monitorar tratamentos médicos, como a quimioterapia.

Alguns sintomas podem indicar a necessidade de um hemograma completo:

• Fadiga excessiva ou cansaço constante;
• Pálpebras ou pele pálida, indicando possível anemia;
• Febre persistente, que pode indicar uma infecção;
• Tendência a sangramentos ou hematomas, relacionados a problemas com plaquetas;
• Dor abdominal ou nas articulações em casos de doenças hematológicas;
• Dificuldade de concentração ou tontura.

Os valores de referência podem variar dependendo de fatores como idade, sexo e o laboratório que realiza o exame, mas geralmente incluem:

• Glóbulos vermelhos (hemácias): 4,5 a 5,9 milhões/mm³ para homens e 4,1 a 5,1 milhões/mm³ para mulheres;
• Hemoglobina: 13,8 a 17,2 g/dL para homens e 12,1 a 15,1 g/dL para mulheres;
• Hematócrito: 41% a 53% para homens e 36% a 46% para mulheres;
• Glóbulos brancos (leucócitos): 4.000 a 11.000/mm³;
• Plaquetas: 150.000 a 450.000/mm³.

O hemograma completo pode indicar sinais que sugerem a presença de câncer, como alterações nos níveis de glóbulos brancos e plaquetas, mas ele não é um exame específico para o diagnóstico de câncer. Algumas condições, como leucemia ou linfoma, podem afetar os resultados do hemograma, mas é necessário realizar exames adicionais para confirmar a existência de um câncer.

O hemograma completo não é utilizado para detectar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) diretamente. No entanto, ele pode indicar a presença de infecções que podem ser causadas por DSTs. Para confirmar a presença dessas doenças, é necessário realizar exames específicos, como os testes de HIV, sífilis, hepatite, entre outros.

A anemia pode ser identificada no hemograma completo através de:

• Baixos níveis de hemoglobina ou hematócrito;
• Redução no número de glóbulos vermelhos (hemácias);
• Alteração no tamanho e na cor das hemácias, que pode ser vista em exames mais detalhados, como o exame de morfologia sanguínea.

O hemograma completo não detecta gravidez. Para confirmar a gravidez, é necessário realizar um teste específico para a detecção do hormônio HCG, que é produzido durante a gestação.

O hemograma completo pode ser solicitado por diversos especialistas, como clínicos gerais, hematologistas, ginecologistas, pediatras e infectologistas.

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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

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