Trata-se de um teste laboratorial utilizado para medir os níveis de cortisol, um hormônio esteroide produzido nas glândulas suprarrenais, que atua em funções como a resposta ao estresse e a regulação do metabolismo.

O exame de cortisol ajuda a avaliar o funcionamento das glândulas suprarrenais e da hipófise, que é responsável por regular sua produção. Ele é fundamental no diagnóstico de condições como a síndrome de Cushing e a doença de Addison.

O exame pode ser realizado de três formas principais:

No sangue: é o método mais comum e simples, feito a partir da coleta de sangue venoso, geralmente pela manhã, quando os níveis de cortisol estão mais altos.

Na urina de 24 horas: mede a quantidade total de cortisol excretada pelos rins ao longo do dia, o que proporciona uma visão mais ampla da produção hormonal.

Na saliva: procedimento usado para avaliar variações nos níveis hormonais. Muitas vezes, é necessário mais de uma coleta.

Os médicos solicitam o exame quando há suspeita de alterações na produção de cortisol, especialmente se houver sinais e sintomas como:

• Fadiga crônica;
• Perda de peso ou acúmulo de gordura abdominal;
• Pressão arterial baixa ou alta;
• Hipoglicemia ou hiperglicemia;
• Dores musculares e articulares;
• Rosto arredondado;
• Alterações de humor.

O exame auxilia na identificação de diversas condições relacionadas à produção excessiva ou insuficiente de cortisol no organismo, como:

• Síndrome de Cushing;
• Tumores adrenais;
• Insuficiência adrenal;
• Hipopituitarismo.

Os valores de referência podem variar conforme o laboratório e o horário da coleta. Um exemplo de parâmetros adotados é:

• No sangue (antes de 10h): entre 3,7 e 19,4 μg/dL;
• No sangue (após 17h): entre 2,9 e 17,3 μg/dL;
• Na urina de 24 horas: entre 4,3 e 176,0 μg/dL;
• Na saliva (entre 6h e 10h): menor que 0,75 µg/mL;
• Na saliva (entre 16h e 20h): menor que 0,24 µg/mL.

Valores acima ou abaixo desses referenciais podem indicar alterações hormonais que precisam ser avaliadas por um especialista.

Diversos médicos especialistas podem solicitar o exame de cortisol, conforme o quadro clínico do paciente, incluindo clínicos gerais e endocrinologistas.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!