O exame de HIV 1+2 é um teste laboratorial utilizado para detectar a presença do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no organismo. Ele identifica anticorpos contra duas variantes: HIV-1, responsável pela maioria dos casos no mundo, e HIV-2, menos comum e mais prevalente em regiões da África Ocidental.

Os dois tipos de vírus são similares na transmissão e podem levar o paciente a desenvolver a aids, caso não seja realizado o tratamento adequado e em tempo hábil.

O exame de HIV 1+2 serve para diagnosticar a infecção pelo HIV. De modo geral, ele é realizado em pacientes com suspeita dessa condição e que foram expostos a situações de risco, como relações sexuais sem proteção.

Para gestantes, esse teste é indicado no primeiro e no terceiro trimestre de gravidez, com o objetivo de prevenir o contágio do bebê, caso a mãe esteja infectada pelo HIV, além de poder ser feito no momento do parto.

O diagnóstico precoce permite o início imediato do tratamento, o que aumenta a qualidade de vida da pessoa e reduz os riscos de transmissão.

O exame de HIV 1+2 é feito por meio da coleta de uma amostra de sangue, geralmente retirada da veia do braço. O procedimento costuma ser simples e rápido.

O exame é recomendado em diversas situações, especialmente para pessoas que apresentam sinais e sintomas sugestivos da infecção pelo HIV, como:

• Febre;
• Mal-estar;
• Suor noturno;
• Perda de peso sem explicação;
• Cansaço extremo;
• Aumento dos gânglios linfáticos (ínguas) no pescoço, nas axilas ou na virilha;
• Diarreia prolongada sem causa aparente.

Além disso, o exame deve ser feito em pessoas que tiveram exposição de risco, como relação sexual sem preservativo, compartilhamento de seringas ou acidentes com materiais perfurocortantes contaminados.

Cabe ressaltar que o HIV pode permanecer no organismo por anos sem causar sinais e sintomas significativos. Nesse caso, a infecção tende a passar despercebida, o que torna fundamental a realização periódica do exame.

O resultado do exame de HIV 1+2 é geralmente apresentado da seguinte forma:

• Negativo (não reagente), quando não foram detectados anticorpos contra o vírus no sangue;
• Positivo (reagente), que indica a presença de anticorpos contra o HIV;
• Indeterminado, se o resultado foi inconclusivo, exigindo um novo teste ou outro método de confirmação.

Em caso de resultado positivo, é fundamental procurar um médico especialista o quanto antes para iniciar o tratamento e o acompanhamento adequados.

O exame de HIV 1+2 pode ser solicitado por diversos médicos especialistas, conforme o quadro clínico do paciente, incluindo clínicos gerais, infectologistas, urologistas e ginecologistas e obstetras.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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