A Eletroforese de Proteínas é um exame laboratorial que analisa e separa as proteínas presentes no sangue ou na urina em diferentes frações, como albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-globulina, beta-globulina e gama-globulina. Esta separação permite identificar alterações nos níveis dessas proteínas, auxiliando no diagnóstico de diversas condições de saúde.

Este exame é utilizado para diagnosticar e monitorar condições como doenças hepáticas, distúrbios renais, inflamações, infecções crônicas e certos tipos de câncer, como o mieloma múltiplo. Ele ajuda a identificar desequilíbrios específicos nas frações proteicas que podem indicar problemas de saúde subjacentes.

Os valores normais variam entre laboratórios, mas, de forma geral, as frações proteicas devem estar dentro das seguintes faixas:

• Albumina: 55-65%;
• Alfa-1-globulina: 2-5%;
• Alfa-2-globulina: 6-13%;
• Beta-globulina: 8-14%;
• Gama-globulina: 10-20%.

Resultados fora dessas faixas devem ser avaliados pelo médico em conjunto com outros exames e sintomas clínicos.

Alterações nas frações proteicas podem indicar diferentes condições, tais como:

• Aumento da albumina: pode ocorrer em casos de desidratação;
• Diminuição da albumina: indica doenças hepáticas, desnutrição ou problemas renais;
• Alterações na gama-globulina: podem indicar infecções crônicas, doenças autoimunes ou mieloma múltiplo;
• Elevação das alfa-globulinas: pode estar associada a inflamações ou neoplasias.

O exame é realizado por meio de uma coleta de sangue ou urina, dependendo da indicação médica. A amostra é submetida a um processo de separação das proteínas em laboratório, utilizando técnicas de eletroforese. O procedimento é simples e rápido, causando pouco desconforto ao paciente.

Ele pode ser solicitado por clínicos gerais, nefrologistas, hematologistas ou outros especialistas. É indicado quando há suspeita de doenças relacionadas ao fígado, rins, imunidade ou condições oncológicas.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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