O exame de Citomegalovírus é um teste laboratorial utilizado para detectar a presença do vírus Citomegalovírus (CMV) ou os anticorpos que o sistema imunológico produz contra ele. O CMV pertence à família dos herpesvírus e pode causar infecções tanto assintomáticas quanto graves, dependendo do estado imunológico do paciente.

Existem diferentes tipos de exames, como a sorologia, que avalia os anticorpos IgG e IgM, o teste de PCR, que detecta o DNA viral, e os testes de antígenos, que identificam proteínas específicas do vírus no sangue.

O exame de Citomegalovírus serve para diagnosticar a presença do vírus no organismo e determinar se a infecção é recente, ativa ou passada. Ele também é utilizado para avaliar a imunidade em pessoas que já foram expostas ao vírus. É especialmente útil em gestantes, para analisar o risco de transmissão para o bebê, e em pessoas imunocomprometidas, como pacientes transplantados ou em tratamento de câncer, para detectar infecções que podem vir a ser graves.

O exame de Citomegalovírus é solicitado em diversas situações, incluindo:

• Quando há suspeita clínica de infecção por CMV, especialmente em pacientes com sintomas como febre prolongada, cansaço extremo, dores musculares ou aumento dos gânglios linfáticos;
• Em gestantes, para identificar infecções que podem ser transmitidas ao feto e causar problemas como surdez congênita ou atraso no desenvolvimento;
• Em recém-nascidos com suspeita de CMV congênito, especialmente se apresentarem sinais como baixo peso ao nascer, icterícia ou anormalidades neurológicas;
• Em pacientes imunossuprimidos, como transplantados ou portadores de HIV, para detectar e monitorar infecções ativas que podem vir a causar complicações graves.

Os resultados do exame de Citomegalovírus podem ser interpretados da seguinte forma:

• IgM positivo: indica uma infecção ativa ou recente pelo vírus;
• IgG positivo: sugere que o paciente já teve contato com o vírus no passado e possui imunidade;
• IgM e IgG negativos: mostra que o paciente nunca foi exposto ao vírus;
• IgM negativo e IgG positivo: indica uma infecção passada e ausência de infecção ativa no momento.

Os resultados de PCR ou antígenos detectam diretamente o vírus e indicam uma infecção ativa quando positivos. A interpretação deve ser feita pelo médico, considerando os sintomas e o contexto clínico do paciente.

O exame de Citomegalovírus pode ser solicitado por diferentes especialistas, dependendo do contexto clínico, como clínicos gerais, ginecologistas, pediatras, infectologistas, hematologistas e oncologistas.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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