Trata-se de um teste laboratorial utilizado para medir a quantidade total de proteínas no sangue do paciente. O exame permite mensurar também suas frações, ou seja, os valores de componentes como albumina e globulina.

As proteínas são enzimas essenciais para o funcionamento do organismo e possuem funções variadas, que vão desde a regulação de processos celulares até a formação de tecidos, como cabelos e músculos.

A sua principal função é verificar o equilíbrio proteico no organismo. Portanto, é frequentemente solicitado em avaliações nutricionais e no diagnóstico de diversas doenças, principalmente distúrbios renais e hepáticos. Em alguns casos, ele também pode compor análises pré-operatórias.

O exame de proteína total e frações é realizado por meio da coleta de sangue, geralmente retirada de uma veia do braço. Posteriormente, o material é analisado em laboratório e os resultados devem ser interpretados por um médico. O procedimento costuma ser rápido e causar pouco desconforto.

O exame de proteína total e frações pode ser solicitado em casos de:

• Perda de peso inexplicada;
• Fadiga, dor abdominal, icterícia, manchas roxas na pele, alterações na frequência e/ou na aparência da urina e inchaços, que podem indicar problemas renais ou hepáticos;
• Aumento da frequência cardíaca, sudorese excessiva, ansiedade, dificuldade para dormir e mudanças no ciclo menstrual, presentes em condições como o hipertireoidismo;
• Infecções frequentes, que podem ser causadas por distúrbios imunológicos.

Estes são exemplos de sinais e sintomas que justificam a solicitação do exame, mas ele também pode ser útil no diagnóstico de outros quadros, como desidratação, síndrome de má absorção, amiloidose, mieloma múltiplo e linfomas.

Os valores de referência geralmente são:

• Proteína total: 6,0 a 8,0 g/dL;
• Albumina: 3,5 a 5,0 g/dL;
• Globulinas: 2,0 a 4,0 g/dL.

Resultados abaixo do normal podem ser um indicativo de condições como hipertireoidismo, deficiência de vitamina D, cirrose, insuficiência cardíaca e alcoolismo crônico. Já os valores acima da tabela de referência podem sugerir hepatite B ou C, doenças granulomatosas, artrite reumatoide ou lúpus, por exemplo.

O exame pode ser solicitado por diferentes especialistas, conforme o quadro clínico do paciente, incluindo nutrólogos, nutricionistas, hematologistas, hepatologistas, nefrologistas, reumatologistas, gastroenterologistas e clínicos gerais.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!