O exame de 17-hidroxiprogesterona (17-OHP) é um teste laboratorial utilizado para medir os níveis dessa substância no sangue. A 17-OHP é um hormônio precursor de outros importantes, como o cortisol e a testosterona, produzido nas glândulas suprarrenais e, em menor quantidade, nos ovários e testículos.

Este exame é fundamental para avaliar possíveis distúrbios hormonais, especialmente relacionados à produção de cortisol e andrógenos. Ele é amplamente utilizado para diagnosticar e acompanhar a hiperplasia adrenal congênita (HAC), um distúrbio genético que afeta a produção de hormônios pelas glândulas suprarrenais.

Além disso, o exame é indicado em investigações de:

• Distúrbios da puberdade precoce ou atrasada;
• Excesso de pelos em mulheres (hirsutismo);
• Ciclos menstruais irregulares;
• Infertilidade feminina ou masculina.

O exame pode ser solicitado nas seguintes situações:

• Avaliação de recém-nascidos com genitália ambígua ou suspeita de hiperplasia adrenal congênita;
• Investigação de sintomas de desequilíbrio hormonal em crianças, adolescentes e adultos;
• Diagnóstico de mulheres com características masculinas (virilização), acne grave ou queda de cabelo;
• Monitoramento de pacientes com hiperplasia adrenal congênita, para ajuste do tratamento.

Este exame é utilizado principalmente para diagnosticar e monitorar a hiperplasia adrenal congênita (HAC). Também pode ajudar a identificar outras condições, como:

• Insuficiência adrenal;
• Tumores das glândulas suprarrenais;
• Síndrome dos ovários policísticos (SOP), como parte de uma investigação mais ampla;
• Distúrbios hormonais raros, associados à produção excessiva de andrógenos.

Os valores de referência podem variar conforme a idade, o sexo e as condições do paciente. Geralmente, os níveis normais de 17-OHP são:

• Recém-nascidos (até 5 dias): 100-800 ng/dL;
• Crianças: 3-90 ng/dL;
• Adultos: 20-100 ng/dL.

Resultados fora do intervalo normal podem indicar a presença de hiperplasia adrenal congênita ou outras condições hormonais.

Este exame pode ser solicitado por diferentes especialistas, dependendo do caso, como:

• Endocrinologista, para investigar alterações hormonais ou doenças das glândulas suprarrenais;
• Pediatra, para recém-nascidos com suspeita de hiperplasia adrenal congênita;
• Ginecologista, para mulheres com irregularidades menstruais ou infertilidade;
• Urologista, para casos de infertilidade masculina ou puberdade atrasada.

O exame de 17-hidroxiprogesterona é essencial para o diagnóstico e acompanhamento de distúrbios hormonais, contribuindo para um tratamento adequado e melhoria da qualidade de vida do paciente.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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