O exame de TGO mede os níveis da enzima transaminase glutâmico-oxalacética no sangue. Essa enzima, produzida pelo organismo, desempenha um papel essencial na produção de energia e está presente em células do fígado, do coração, dos rins e dos músculos. Alterações nos níveis de TGO podem indicar problemas ou lesões nesses órgãos e ajudam a diagnosticar diversas condições de saúde.

O exame de TGO é utilizado para identificar alterações nos níveis dessa enzima no sangue. Níveis elevados podem indicar lesões ou danos em músculos ou órgãos como o fígado, o coração e os rins. Algumas das condições mais comuns diagnosticadas ou monitoradas pelo exame de TGO incluem:

• Cirrose hepática;
• Esteatose hepática (gordura no fígado);
• Hepatites;
• Infarto;
• Intoxicação hepática;
• Isquemia hepática;
• Lesões musculares;
• Lesões no pâncreas;
• Mononucleose infecciosa.
  O exame é geralmente realizado em conjunto com o exame de TGP, que fornece informações complementares sobre a saúde do fígado e outros órgãos.

O exame de TGO é um exame de sangue convencional. Durante o procedimento, um técnico de laboratório coleta uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. A coleta é rápida e dura apenas alguns segundos. Após esta, o paciente é liberado normalmente.

O exame de TGO pode ser solicitado quando o paciente apresenta sintomas que indicam possíveis lesões ou doenças no fígado, no coração ou nos músculos, como:

• Dor abdominal persistente;
• Amarelamento da pele e dos olhos (icterícia);
• Fraqueza muscular ou dor;
• Fadiga inexplicável;
• Alterações nos exames hepáticos prévios;
• Histórico de consumo excessivo de álcool ou uso de medicamentos hepatotóxicos;
• Suspeita de infarto do miocárdio.

Os valores de referência do exame de TGO podem variar entre os laboratórios, mas, em geral, consideram-se normais os níveis de TGO entre 5 e 40 U/L (unidades por litro) no sangue. Valores acima ou abaixo desse intervalo podem indicar problemas de saúde, sendo necessária a interpretação do médico para um diagnóstico completo.

O exame de TGO pode ser solicitado por diversos especialistas, como:

• Hepatologistas, em caso de doenças hepáticas;
• Cardiologistas, para avaliar condições relacionadas ao coração;
• Clínicos gerais, como parte de um check-up ou uma investigação de sintomas;
• Endocrinologistas, se houver alterações metabólicas;
• Reumatologistas, em caso de doenças musculares.

Embora os exames de TGO e TGP sejam frequentemente realizados juntos, eles medem enzimas diferentes:

• TGO (transaminase glutâmico-oxalacética): está presente no fígado, no coração, nos rins e nos músculos. Por isso, níveis elevados podem indicar danos em diversos órgãos.
• TGP (transaminase glutâmico-pirúvica): está concentrada principalmente no fígado, sendo mais específica para identificar danos hepáticos.
  A análise conjunta dos dois exames ajuda o médico a identificar a origem do problema com maior precisão e a avaliar a extensão do comprometimento dos órgãos envolvidos.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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