O Parto prematuro refere-se ao nascimento precoce do bebê, que ocorre nas 37 semanas de gravidez.
Nas últimas semanas, ocorrem evoluções importantes e, com o nascimento precoce, o bebê perde um tempo precioso para se desenvolver e crescer.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prematuridade é o maior contribuinte para a mortalidade infantil.
Os bebês sobreviventes podem passar de semanas a meses internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal e ainda enfrentar diversos problemas ao longo da vida.
Apesar de todo o cuidado durante a gravidez, a mulher ainda pode ter um bebê prematuro. Isso se dá por conta de alguns fatores de risco. Entre os principais, estão:
- Histórico de parto prematuro.
- Gravidez de mais de um bebê.
- Problemas com o útero ou o colo.
- Problemas crônicos de saúde como diabetes e pressão alta.
- Miomas.
- Pré-eclâmpsia.
- Tabagismo.
- Uso de álcool e/ou drogas ilegais durante a gravidez.
Complicações causadas pela prematuridade
Os bebês nascidos antes das 34 semanas apresentam maiores riscos de vida e, quanto mais prematuro for o bebê, mais imaturos são os órgãos.
Entre os principais sintomas que os recém-nascidos podem apresentar logo após o nascimento, está a dificuldade para respirar, comer e manter a temperatura corporal estável.
Como posso identificar um possível parto prematuro?
Os trabalhos de parto prematuro geralmente costumam acontecer inesperadamente. Os principais sinais de alerta são:
- Contrações repentinas do abdômen, que aperta como um punho) a cada 10 minutos ou mais vezes.
- Alteração no corrimento vaginal.
- Pressão pélvica.
- Dor parecida com cólicas menstruais.
- Cólicas abdominais.
- Pressão pélvica.
Se algum desses sintomas for observado, é importante que a gestante procure seu médico imediatamente para tomar as providências necessárias.
Como diminuir o risco de prematuridade?
Cuidar da saúde e manter um estilo de vida saudável durante a gestação, além de ajudar no desenvolvimento do bebê, pode diminuir o risco da prematuridade. Esses incluem:
- Parar de fumar.
- Não utilizar álcool e drogas ilícitas.
- Realizar o pré-natal.
- Incluir em sua dieta vitaminas pré-natais e ácido fólico.
O acompanhamento do pré-natal também é um dos caminhos mais seguros para evitar um parto prematuro.
Ao realizar os exames, além de obter o histórico completo da paciente e analisar doenças prévias, o obstetra consegue identificar possíveis riscos para o bebê e acompanhar todo o período de gestação.