Parto prematuro
O parto prematuro acontece antes da gestante completar 37 semanas de gestação. Apesar de não existir uma causa determinante, alguns fatores de risco podem influenciar para que a prematuridade do bebê aconteça. Alguns outros fatores de risco que devem ser levados em consideração são: malformação uterina, miomas, cirurgias ginecológicas, tabagismo, alcoolismo, pouca idade e idade avançada.
Além dos exames comuns de ultrassonografia e cardiotocografia fetal, que avaliam o funcionamento cardíaco e bem-estar geral, testes rápidos de alta precisão e não invasivos também podem ser realizados para auxiliar na identificação de um possível parto prematuro.
Os biomarcadores do teste rápido são capazes de identificar a presença de uma proteína específica do líquido amniótico de mulheres grávidas, fora da cavidade uterina.
O diagnóstico é realizado de forma rápida e o resultado, pode prever um trabalho de parto prematuro entre 7 a 14 dias. Além disso, a precisão do teste faz com que sejam evitadas internações desnecessárias.
Exames preventivos
Biomarcadores são uma ferramenta a mais para esse diagnóstico, que ainda contam com exames que devem ser feitos durante o período de 20 a 24 semanas de gestação. São dois tipos de exames de imagem, por meio da ultrassonografia, conhecidos como EGE (Eco Glandular Endocervical) e SLUDGE (pontos hiperecogênicos ou reluzentes na cavidade uterina).
O EGE é a avaliação das glândulas que estão no colo uterino – região ao final do útero que está em contato com a vagina e que se dilata durante o parto. Quando estas glândulas deixam de ser visibilizadas pelo ultra-som, significa que há um processo de maturação antecipada do colo uterino e por isso, há risco aumentado de parto prematuro. Para efeito de comparação, a gestante precisa ter feito uma avaliação do comprimento do colo por volta da 22º semana.
Já o SLUDGE, ou lama amniótica, mostra um depósito de pontos em massa próximos ao canal cervical, e pode estar associado a chance de parto prematuro. Quando há presença dessa “lama”, isso pode corresponder a agregados de sítios bacterianos e células inflamatórias na região. Esse marcador pode significar que as gestantes teriam maior risco de infecção intra-amniótica e consequentemente de trabalho de parto prematuro.
Importância do pré-natal
Não existe um parâmetro para acontecer a prematuridade, por isso, o mais indicado é realizar constantemente essas avaliações para auxiliar no diagnóstico mais rapidamente.
Esse é um momento delicado, que requer atenção de um médico especialista para o cuidado da mãe e do bebê. O uso desses biomarcadores podem ser importantes para uma atuação mais certeira no diagnóstico precoce de qualquer eventual dificuldade durante a gestação.
Nos hospitais da Rede D’Or que disponibilizam o serviço de maternidade, contamos com uma equipe qualificada para atender e dar suporte às gestantes. Se estiver buscando indicações ou uma segunda opinião, visite nosso site e saiba mais sobre o que podemos te oferecer.