A Urocultura – também conhecida como cultura de urina ou urinocultura – é uma análise clínica feita na urina e é indicada para casos em que o paciente foi diagnosticado com uma infecção urinária, pois permite detectar qual é a bactéria que está causando a infecção urinária. Ainda assim, nem sempre quando há presença de bactérias, há uma infecção ativa, já que algumas podem estar presentes na uretra e na bexiga sem necessariamente causar alguma patologia.
O exame de Urocultura pode ser feito com um antibiograma, sendo realizado quando os resultados da urocultura são positivos para alguma infecção no sistema urinário.
Geralmente, a infecção urinária atinge mais as mulheres por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local rico em bactérias provenientes das fezes.
Para o exame de urocultura, uma amostra da urina é coletada e colocada em um meio de cultura, um tipo de equipamento laboratorial que permite cultivar bactérias e dar a elas um ambiente apropriado para crescer e ser devidamente analisadas.
Conforme as bactérias presentes na urina se reproduzem no meio de cultura, é possível identificá-las e indicar um tratamento correto para a infecção urinária que está afligindo o paciente.
Existem três tipos conhecidos de infecções urinárias, como a cistite, a pielonefrite e a uretrite.
A cistite é extremamente comum, ocorrendo quando as bactérias existentes na região perineal e /ou genital vão até a bexiga e se multiplicam. Já a pielonefrite, é o nome que se dá à infecção nos rins, provocando febre e dor pélvica. A uretrite indica inflamação na uretra.
Geralmente, o exame de urocultura é indicado para confirmação da infecção, mas, independente disso, já é iniciado o tratamento com antibiótico. Com ele, é possível testar também as bactérias para saber, por exemplo, se elas possuem alguma resistência a algum tipo de medicamento antibiótico.
Alguns sintomas indicam quando é necessário fazer o exame de urocultura, entre eles:
O exame de urocultura é realizado NO LABORATÓRIO, por meio de uma amostra da urina do indivíduo. Ele receberá um recipiente ESTÉRIL para colocar sua urina e deverá seguir as instruções da equipe de enfermagem.
O ideal é coletar a primeira urina da manhã, após dispensar o primeiro jato e o jato do fiml – coletar apenas o jato médio. Além disso, as partes íntimas e as mãos devem ser higienizadas para não contaminar a amostra.
Também pode se coletar o exame por meio do uso de sonda (cateterismo vesical) para evitar possível contaminação. No entanto, esse tipo de procedimento é mais adequado para pessoas que estão em internação.
Nos casos em que a urocultura é positiva e indica crescimento de infecção bacteriana, é realizado o antibiograma com o objetivo de identificar os antimicrobianos, como antifúngicos e antibióticos, que são mais adequados para o tratamento.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Minas Gerais, de Pernambuco, da Bahia, doMaranhão, de Sergipe, do Ceará, do Paraná,da Paraíba, de Alagoas, de Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados. Essa avaliação é conduzida por organizações independentes como uma de suas principais ferramentas.
Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!
Antes da coleta deve ser feita uma higiene prévia (com água e sabonete) da região genital externa para evitar contaminação com microrganismos que colonizam esta área.
Para pacientes do sexo feminino: Manter afastados os grandes lábios na hora da coleta.
Durante o período menstrual ou na presença de corrimento, usar tampão vaginal para evitar contaminação da amostra de urina.
Instruções de coleta: Iniciar a micção, desprezar o primeiro jato, colher o jato intermediário em frasco estéril.
Para pacientes pediátricos: Utilizar saco-coletor após ter sido feita higiene prévia da região genital com água e sabonete.
Se a micção não ocorrer em 20 minutos, repetir a higiene e trocar o saco coletor por outro para diminuir o risco de contaminação.
Fechar bem o saco coletor e enviá-lo em até 1 hora em temperatura ambiente (20 a 25*C) ao laboratório.
Transporte da amostra para o laboratório: Transportar a amostra ao laboratório em até 2 horas após a coleta em temperatura ambiente (20 a 25*C).
Não sendo possível, refrigerar (2 a 8*C).
Amostras podem ser mantidas sob refrigeração por um período de até 12 horas.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato conosco pelo telefone (11) 3457-3595 para confirmar o prazo.
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Hospital Vila Nova Star
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