Glicose é um carboidrato considerado a fonte de energia do corpo humano. Produzida pelo pâncreas, a insulina permite que ela penetre nas células, concedendo energia ao nosso corpo. Os seus níveis podem variar de acordo com a alimentação e os hábitos de vida do paciente. Quando há presença de glicose na urina, isso pode indicar problemas de saúde, como diabetes, alterações no pâncreas e Síndrome de Cushing.

Também conhecida como glicosúria, essa condição é identificada por meio do exame de urina, quando os níveis de glicose atingem de 180 a 200mg/dl. A coleta ocorre durante um período de 24h.

Para a análise clínica, o paciente vai realizar a coleta durante um período de 24 horas em um frasco que será fornecido pelo laboratório. É preciso descartar a primeira urina do dia (logo após acordar). Em seguida, deve-se coletar toda a urina que fizer, durante 24 horas, além de anotar os horários de cada micção.

A urina pode ser colhida em um mesmo pote, sem a necessidade de separação; e esse material deverá ficar em refrigeração, na geladeira, enquanto se coletam as amostras. Em caso de esquecimento, o paciente deve descartar as urinas coletadas e recomeçar o processo no dia seguinte.

Quando o paciente está saudável, seu rim consegue reabsorver a glicose na urina. Nesse caso, o exame não detecta alterações. Por outro lado, se há presença de glicose na urina, isso pode ser um sinal de problemas no pâncreas, Síndrome de Cushing, doenças renais e até diabetes.

Na diabetes mellitus e gestacional, um dos principais sintomas é a urina mais adocicada ou com odor semelhante ao do mel por conta da glicose.

O paciente precisa recolher os frascos fornecidos pelo laboratório para armazenar a urina. Caso não sejam suficientes, podem ser usados potes de água mineral. Antes de urinar, o paciente deverá limpar sua área genital e anal para evitar contaminação.  Às mulheres é recomendado realizar o exame fora do período da menstruação.

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