O rabdomiossarcoma é um tipo raro de câncer que afeta as células progenitoras do tecido muscular chamadas rabdomioblastos.
O rabdomiossarcoma é um tipo raro de câncer que afeta as células progenitoras do tecido muscular chamadas rabdomioblastos. Apesar de poder ocorrer em qualquer idade, por se tratar de células progenitoras e imaturas, esse tipo de tumor é muito mais frequente na faixa etária pediátrica.
A maioria dos rabdomiossarcomas são esporádicos e surgem sem causas específicas. No entanto, alguns fatores de risco conhecidos incluem:
O rabdomiossarcoma pode se desenvolver em qualquer região do corpo. Algumas das localizações mais comuns são: Cabeça, pescoço, tronco, trato urinário, genitália e membros. Os sintomas do rabdomiossarcoma podem variar dependendo da localização do tumor, sendo alguns dos mais comuns:
É importante ressaltar que nem todas as pessoas com rabdomiossarcoma apresentam todos esses sintomas. Além disso, alguns deles podem estar presentes em outras condições de saúde, o que torna fundamental consultar um médico para realizar o diagnóstico correto.
O diagnóstico de sarcoma geralmente envolve várias etapas e pode ser feito por um médico especialista em câncer, como o oncologista. Algumas etapas são necessárias para elucidação clinica:
Não existem medidas específicas de prevenção conhecidas. No entanto, é importante, principalmente pais de indivíduos portadores de síndromes hereditárias que aumentam o risco para essa doença, estar atento aos sinais e sintomas, realizar exames de rotina e consultar um médico quando necessário. A detecção e o diagnóstico precoces aumentam as chances de um tratamento bem-sucedido.
O tratamento do rabdomiossarcoma geralmente envolve uma combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Quando possível, a cirurgia é realizada para remover o tumor sem comprometer a função dos tecidos adjacentes. Nos casos em que não é possível realizar uma ressecção completa do tumor, quimioterapia e radioterapia podem ser utilizadas com o objetivo de reduzir a massa tumoral e facilitar o processo cirúrgico.
Quimioterapia também é utilizada após a cirurgia com o objetivo de eliminar quaisquer células tumorais que possam ter migrado para outras regiões do corpo antes do procedimento cirúrgico. Radioterapia pós operatória pode ser utilizada para erradicar células tumorais que possam ter sobrado na área operada.