A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que pode ser perigosa tanto para a mãe quanto para o bebê. Caracterizada pelo aumento da pressão arterial e pela presença de proteínas na urina, ela pode ocorrer a partir da 20ª semana de gestação.
Nesta matéria vamos explorar mais sobre essa condição, fornecendo orientações importantes para as futuras mães.
O que é a pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma condição que afeta entre 5% e 8% das gestações e é uma das principais causas de complicações graves na gravidez. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a pré-eclâmpsia ocorre quando uma mulher, que tinha pressão normal, desenvolve pressão alta e proteína na urina após a 20ª semana de gestação.
Quais os sintomas da pré-eclâmpsia?
Os sintomas mais comuns da pré-eclâmpsia são:
– Pressão arterial elevada;
– Inchaço no rosto e nas mãos;
– Dor de cabeça persistente;
– Alterações na visão, como visão embaçada ou sensibilidade à luz;
– Dor abdominal superior, geralmente sob as costelas do lado direito;
– Náuseas ou vômitos;
– Redução do volume urinário.
Quais os fatores de risco para pré-eclâmpsia?
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver pré-eclâmpsia, como:
– Primeira gravidez;
– Histórico familiar de pré-eclâmpsia;
– Gravidez de gêmeos ou múltipla;
– Hipertensão crônica;
– Diabetes tipo 1 ou tipo 2;
– Doenças renais;
– Obesidade.
Quais são os exames para o diagnóstico da pré-eclâmpsia?
O diagnóstico de pré-eclâmpsia é feito por meio de medições regulares da pressão arterial e testes de urina para detectar a presença de proteínas. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), é essencial que as grávidas façam consultas pré-natais regulares para monitorar possíveis sinais da condição.
Qual o tratamento da pré-eclâmpsia?
O tratamento da pré-eclâmpsia depende da gravidade da condição e do estágio da gravidez. Algumas das abordagens incluem:
– Monitoração rigorosa: a pressão arterial e a saúde do bebê são monitoradas de perto.
– Medicação: anti-hipertensivos podem ser prescritos para controlar a pressão arterial.
– Repouso: em alguns casos, o repouso em casa ou hospitalar é recomendado.
– Indução do parto: se a pré-eclâmpsia for grave e a gravidez já estiver avançada, pode ser necessário induzir o parto.
Prevenção e Cuidados
Consultas pré-natais regulares: acompanhar a saúde materna e fetal regularmente.
Dieta equilibrada e saudável: manter uma alimentação rica em nutrientes e baixa em sódio.
Atividade física moderada: manter-se ativa dentro das orientações médicas.
Gestão do peso: controlar o ganho de peso durante a gravidez.