Posso fazer drenagem linfática durante a gestação?

A drenagem linfática é uma técnica de massagem que visa estimular o sistema linfático e reduzir o excesso de fluidos do corpo. Ela é realizada por meio de movimentos leves, lentos e repetitivos, de forma manual ou mecânica, sempre seguindo o percurso dos vasos superficiais.

Combater o inchaço, diminuir a retenção de líquidos e melhorar a circulação sanguínea são os principais benefícios oferecidos pela drenagem linfática. Por isso, muitas gestantes pensam em recorrer a esse procedimento para aliviar o edema, um desconforto comum durante a gravidez.

Estima-se que 80% das pacientes sofram de edema gestacional*. Na grande maioria dos casos, está localizado nos membros inferiores, como pés e tornozelos. A causa da condição é a pressão exercida pelo útero, que provoca sobrecarga nas veias pélvicas e na veia cava inferior e, assim, dificulta o retorno venoso. Por conta do fluxo sanguíneo movimentar-se mais devagar, há um maior acúmulo de líquido durante a gravidez, além de desconfortos e dores.

No entanto, também existe o edema patológico, que não é algo fisiológico. Nesse caso, o problema pode estar relacionado à hipertensão, sendo necessário atentar para o desenvolvimento de pré-eclâmpsia.

Embora a drenagem linfática seja capaz de amenizar o edema, será que a técnica é recomendada para gestantes? Descubra a resposta nas próximas linhas!

Recomendações e contraindicações da drenagem linfática.

A drenagem linfática pode ser indicada para aliviar edemas, eliminar resíduos metabólicos, reduzir o inchaço das pernas e pés, promover o relaxamento muscular e melhorar a circulação sanguínea. Porém, a recomendação é que seja feita apenas a partir do 3º mês de gestação (nunca antes disso) e com um profissional capacitado, já que a massagem inadequada pode até causar um parto prematuro.

Independentemente do tempo de gravidez, não é aconselhável realizar a drenagem linfática em pacientes com:

  • Hipertensão;
  • Trombose;
  • Insuficiência renal;
  • Infecções de pele;
  • Erupções cutâneas;
  • Tumores;
  • Doenças que afetam o sistema linfático.

Mesmo para aquelas que não possuem essas condições, antes de realizar o procedimento, é fundamental buscar uma avaliação e permissão do obstetra. Se autorizado, a gestante deve solicitar ao médico a indicação de especialistas e clínicas para aplicar a massagem.

Também é preciso ter atenção durante o processo: ele deve ser feito sem uso de força e evitando a região abdominal e das mamas.

A drenagem linfática no pós-parto.

Desde que possua autorização do médico, a mulher também pode fazer a drenagem linfática após o parto para reduzir o inchaço e melhorar a imunidade. Em caso de cesárea, geralmente, deve-se aguardar a cicatrização completa, em cerca de 30 dias.

Entre os outros benefícios da drenagem linfática após o nascimento do bebê, estão:

  • Estimular a produção de leite;
  • Reduzir a sensibilidade dos seios;
  • Eliminar toxinas do corpo;
  • Melhorar o processo de cicatrização;
  • Diminuir a sensação de peso nas pernas.

É importante ressaltar: antes de realizar qualquer procedimento durante a gravidez, é preciso conversar com o médico para avaliar benefícios e riscos.

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