A cardiopatia congênita é um termo abrangente que se refere a malformações na estrutura ou função do coração presentes desde o nascimento. Podem ocorrer durante as primeiras oito semanas de gestação, quando o coração do bebê ainda está se formando.
A gravidade da cardiopatia congênita varia entre problemas leves, que podem se resolver sem tratamento, até condições graves que requerem intervenções complexas.
Quais as causas da cardiopatia congênita?
As causas das cardiopatias congênitas são variadas.
Genética: alterações ou mutações em genes específicos. Algumas cardiopatias congênitas estão associadas a síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Fatores ambientais: a exposição a certas substâncias durante a gravidez, como álcool, drogas e alguns medicamentos, pode aumentar o risco de malformações cardíacas congênitas.
Doenças maternas: condições de saúde da mãe, como diabetes mal controlada ou infecções durante a gravidez (rubéola, por exemplo), podem contribuir para o desenvolvimento de malformações cardíacas no feto.
Fatores desconhecidos: em muitos casos, a causa exata da cardiopatia congênita não é identificada.
Quais os sintomas da cardiopatia congênita?
Os sintomas variam dependendo do tipo e da gravidade da doença. Alguns sinais comuns são:
Cianose: coloração azulada na pele, nos lábios e nas unhas devido à falta de oxigênio.
Dificuldade para respirar: respiração rápida ou difícil, principalmente durante a alimentação.
Fadiga: na maioria dos casos, acontece durante esforço físico.
Problemas de crescimento: ganho de peso inadequado em bebês.
Sopros cardíacos: sons anormais do coração detectados durante a ausculta com estetoscópio.
Como tratar a cardiopatia congênita?
O tratamento depende do tipo e da gravidade do caso. Problemas menores podem ser monitorados ao longo do tempo para avaliar a necessidade de intervenção; já outros, gerenciados com medicamentos que ajudam a melhorar a função cardíaca e aliviar os sintomas.
Como procedimento intervencionista, o cateterismo cardíaco pode ser usado para corrigir certos defeitos sem a necessidade de cirurgia aberta.
Em casos graves, é necessária a cirurgia para reparar ou substituir estruturas cardíacas anormais e, em situações extremas, um transplante de coração pode ser considerado.