Apesar de não ser uma prática proibida, a comercialização do material biológico humano é proibido de acordo com o art.199 da Constituição Federal de 1988. Também é importante ressaltar que o procedimento não possui embasamento médico e a obtenção do kit composto por seringas e potes geralmente acontece de maneira ilegal por meio de grupos na internet.
Por se tratar de um procedimento sem embasamento e por conta do sêmen bruto não passar por processamento, se torna impossível saber a procedência de todos os materiais e a mulher pode acabar se contaminando com diversas doenças, principalmente as sexualmente transmissíveis.
Outra questão muito séria está relacionada à perfuração do canal vaginal que pode acontecer durante o ato. Nesses casos, os instrumentos utilizados raramente são esterilizados e podem trazer diversos tipos de contaminação por fungos e bactérias presentes no local.
O processo da fertilização deve ser acompanhado por uma equipe médica especialista e, antes de acontecer, a mulher precisa passar por uma série de avaliações e exames que identificam o período fértil e a necessidade ou não da estimulação ovariana.
A inseminação caseira pode se tornar um pesadelo na vida dos casais e trazer riscos irreversíveis tanto para a mulher quanto para o bebê, por isso, é fundamental procurar uma clínica especializada em fertilização e que acompanhe todo o processo, mostrando as melhores alternativas de reprodução para ter uma gravidez tranquila e saudável.



