Transferrina

O exame de transferrina mede os níveis desta proteína no sangue. A transferrina é produzida pelo fígado e tem como função principal transportar o ferro pelo corpo, garantindo que ele chegue aos órgãos que mais o necessitam, como o fígado, o baço e a medula óssea. Esse exame é utilizado para avaliar a capacidade do corpo de transportar ferro, ajudando a identificar problemas relacionados ao excesso ou à deficiência dele.

Ele é utilizado para investigar como o ferro está sendo transportado no organismo e avaliar a presença de condições que afetam seu metabolismo. Ele é útil no diagnóstico de anemia, especialmente em casos de deficiência ou condições que causam o acúmulo excessivo dessa substância no corpo, como a talassemia. O exame também pode ser solicitado para monitorar o tratamento de pacientes com distúrbios relacionados ao ferro.

O exame é realizado por meio de uma coleta simples de sangue. Um técnico de laboratório retira uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço, utilizando uma agulha. A coleta dura apenas alguns segundos e o paciente pode retornar às suas atividades normalmente após o procedimento.

Pode ser indicado se o paciente apresentar sintomas de deficiência ou excesso de ferro no organismo, como:

• Fadiga excessiva;
• Palidez;
• Falta de ar;
• Tontura ou tonturas frequentes;
• Coração acelerado;
• Dores no peito (no caso de acúmulo excessivo de ferro);
• Histórico de anemia ou de distúrbios hematológicos.

Os valores de referência para os níveis de transferrina podem variar de acordo com o laboratório, mas geralmente o intervalo considerado normal para a transferrina sérica é entre 200 e 360 mg/dL. Níveis abaixo ou acima deste intervalo podem indicar diferentes condições de saúde, que exigem avaliação médica detalhada.

Diversos especialistas podem solicitá-lo, incluindo:

• Clínicos gerais, para avaliação de condições de saúde gerais;
• Hematologistas, especialmente quando há suspeita de distúrbios do sangue, como anemia;
• Gastroenterologistas, quando há suspeita de problemas relacionados à absorção de ferro ou a doenças hepáticas;
• Endocrinologistas, para investigar condições metabólicas associadas ao ferro.

Níveis elevados de transferrina podem ser indicativos de:

• Deficiência de ferro no organismo, o que pode levar à anemia ferropriva;
• Síndrome nefrótica, uma condição que afeta os rins;
• Hepatopatias, como cirrose, que alteram a produção de proteínas pelo fígado.

Níveis baixos de Transferrina podem indicar:

• Sobrecarga de ferro, como em condições como hemocromatose ou talassemia;
• Doenças hepáticas graves que comprometem a produção de transferrina pelo fígado;
• Desnutrição ou deficiência proteica.

A interpretação dos resultados do exame de transferrina deve ser realizada por um médico, que levará em consideração o quadro clínico completo do paciente.

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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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