Amilase

A amilase é uma enzima que atua na digestão de carboidratos complexos, ao transformá-los em açúcares menores (glicose), usados como fonte de energia pelo corpo. Ela é produzida principalmente pelas glândulas salivares e pelo pâncreas.

Níveis elevados ou baixos de amilase no sangue ou na urina, identificados por meio do exame laboratorial, podem indicar problemas de saúde, como doenças pancreáticas ou distúrbios digestivos.

O exame de amilase é realizado com uma amostra de sangue coletada em laboratório. Em alguns casos, pode-se solicitar um teste de urina para avaliar a concentração dessa enzima digestiva eliminada pelos rins.

Após o envio da coleta para a análise laboratorial, os resultados costumam ficar prontos em alguns dias e são discutidos com o médico. O procedimento é rápido e pode causar um pouco de desconforto.

O paciente esvazia completamente a bexiga pela manhã e descarta essa primeira urina do dia. A partir desse momento, toda a urina eliminada ao longo das 24 horas deve ser coletada em um frasco adequado, sem conservantes, mantida refrigerada na geladeira. Os horários da primeira e da última amostragem precisam ser registrados. É importante realizar a higienização adequada antes de cada coleta para evitar contaminação. Após concluir o processo, o frasco deve ser levado ao laboratório para análise quanto antes.

Utiliza-se um frasco estéril para coletar a amostra de urina. A coleta deve ser recente e enviada ao laboratório rapidamente. Recomenda-se a realização da higienização adequada antes do processo. Além disso, é fundamental manter a urina refrigerada até o momento da análise.

O exame de amilase serve para medir os níveis dessa enzima no sangue ou na urina, utilizado principalmente para:

• diagnosticar a pancreatite: níveis elevados de amilase podem indicar inflamação do pâncreas;
• avaliar doenças digestivas: é útil na identificação de condições que afetam a digestão, como obstruções intestinais e perfurações;
• monitorar tratamentos: pode ser usado para acompanhar a evolução de doenças pancreáticas ou a eficácia de tratamentos;
• identificar outros quadros: alterações ainda podem estar relacionadas a problemas nas glândulas salivares ou outros problemas metabólicos.

Os resultados do exame colaboram para orientar os médicos nos diagnósticos e nas escolhas de intervenções eficazes.

A indicação do exame de amilase deve ser feita por um médico, mas alguns sintomas podem sugerir problemas no pâncreas ou no sistema digestivo, justificando a solicitação do procedimento. Entre eles estão:

• dor abdominal;
• náuseas e vômitos;
• presença de gordura nas fezes;
• dificuldade de eliminar fezes e gases;
• inchaço na barriga;
• perda de apetite.

O exame de amilase é considerado seguro e, em geral, não apresenta riscos ou contraindicações. Contudo, alguns fatores merecem atenção:

• após a coleta de sangue, pode haver desconforto no local da punção, hematomas e sensação de tontura;
• determinados medicamentos, como corticoesteroides, contraceptivos orais e ácido valproico, alteram os níveis de amilase no organismo.

Antes de realizar o exame, informe ao médico sobre fármacos em uso, condições de saúde ou quaisquer preocupações.

Níveis elevados ou reduzidos de amilase podem indicar:

• Altos níveis: pancreatite, obstrução do ducto pancreático, cálculos biliares, tumores pancreáticos ou infecções das glândulas salivares;

• Baixos níveis: danos severos ao pâncreas, fibrose cística ou insuficiência pancreática.

Cada tipo de exame é solicitado com base na suspeita clínica e nos sintomas apresentados pelo paciente.

O exame de amilase pode ser solicitado por diferentes médicos especialistas, como gastroenterologista, endocrinologista e clínico geral.

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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

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