Toxoplasma IgG

O exame de toxoplasma IgG é um teste laboratorial utilizado para detectar a presença de anticorpos contra o parasita Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose — uma das zoonoses mais comuns em todo o mundo. Embora muitas vezes seja assintomática, esta infecção pode causar complicações graves em bebês e indivíduos com a imunidade baixa.

Esta sorologia serve para detectar a presença e o estágio da infecção pelo Toxoplasma gondii. Ela mede dois tipos de anticorpos.

• IgG (Imunoglobulina G): indica o contato prévio com o parasita e sugere que a pessoa já teve toxoplasmose. Uma vez que a transmissão ocorre, este anticorpo pode ser detectado durante toda a vida do paciente;
• IgM (Imunoglobulina M): sinaliza uma infecção recente ou em andamento. Após o contágio, o resultado deste teste costuma ser negativo após 6 a 9 meses.

Além disso, o exame de toxoplasma IgG e IgM faz parte do pré-natal das gestantes. Caso seja detectada uma infecção recente, é necessário iniciar o tratamento adequado para reduzir o risco de transmissão para o bebê, que pode resultar em complicações graves, como problemas neurológicos e oculares.

O exame é realizado a partir da coleta de uma amostra de sangue venoso, normalmente retirada do braço. O material coletado é analisado em laboratório.

A toxoplasmose em geral é assintomática, mas em alguns casos pode causar sinais e sintomas leves, como:

• febre;
• fadiga;
• linfonodos inchados (ínguas);
• dores musculares;
• falta de apetite.

Gestantes, pessoas com imunidade comprometida e indivíduos que apresentem manifestações sugestivas da doença devem realizar o exame para investigação.

Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório, mas geralmente são classificados como:

• IgG negativo e IgM negativo: nunca houve contato com o parasita;
• IgG positivo e IgM negativo: sugere contágio anterior e imunidade adquirida ou infecção crônica;
• IgG negativo e IgM positivo: infecção aguda;
• IgG positivo e IgM positivo: infecção recente ou ativa.

É fundamental que o resultado seja avaliado por um médico, que irá considerar o quadro clínico do paciente e, se necessário, solicitar exames complementares.

O exame pode ser solicitado por diversos médicos especialistas, de acordo com o quadro clínico do paciente, incluindo clínicos gerais, infectologistas, ginecologistas e obstetras, pediatras, oftalmologistas e neurologistas.

A principal diferença está no momento da infecção que cada anticorpo indica. Enquanto o IgG aparece após o contágio e pode permanecer detectável por toda a vida, o IgM surge nas fases iniciais da toxoplasmose e desaparece com o tempo.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!