Cirurgia de Epilepsia
A epilepsia é uma doença que provoca crises epiléticas, chamadas parciais (quando acometem um dos hemisférios cerebrais), ou total (quando acomete ambos).
O que é a cirurgia para epilepsia?
A epilepsia é uma doença que provoca mau funcionamento do cérebro por um tempo determinado. Essa condição é causada pela emissão de sinais, descargas ou impulsos elétricos incorretos emitidos pelos neurônios. Ela pode ser parcial (quando acometem um dos hemisférios cerebrais), ou total (quando acomete ambos).
Em geral, as crises duram alguns minutos ou segundos e desaparecem espontaneamente, podendo se repetir de tempos em tempos. No geral, essa é uma condição bastante comum que afeta diversos indivíduos, inclusive crianças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 50 milhões de pessoas no mundo vivem com a enfermidade.
Em alguns casos, medicamentos são suficientes para controlar a epilepsia e garantir a qualidade de vida ao paciente. No entanto, em alguns casos, a única opção é a cirurgia de epilepsia, com remoção ou desconexão de uma região do cérebro, para controlar as crises de forma total ou parcial.
Atualmente, existem alguns tipos de cirurgia para epilepsia, entre elas:
hemisferectomia: retira praticamente todo o hemisfério cerebral que causa as convulsões;
ressecção focal: retirada de parte do cérebro onde estão centralizadas as convulsões;
corpus calosotomia: realinha a parte do cérebro prejudicado para interromper o caminho percorrido pela convulsão;
terapia térmica intersticial do laser (LITT): procedimento minimamente invasivo, que usa calor para retirar a região do cérebro onde se concentram as convulsões.
O seu médico de confiança saberá o melhor procedimento para cada caso conforme os resultados de exames neurológicos e complementares. A cirurgia é realizada por uma equipe multidisciplinar experiente, liderada por um neurologista especializado em epilepsia.
Quais problemas a cirurgia de epilepsia pode resolver?
O indivíduo pode ter uma qualidade de vida melhor e experimentar maior sensação de liberdade e independência após a cirurgia de epilepsia. Em muitos casos, o procedimento pode até curar a doença. Quando não for curativa, a operação reduz significativamente as crises e o uso de medicações.
Quais exames são necessários para o tratamento?
O diagnóstico de epilepsia é feito por meio de exames de imagem que fornecem detalhes do cérebro, como a ressonância magnética, além de testes como o eletroencefalograma.
Já para a realização da cirurgia de epilepsia, também é necessário realizar testes neuropsicológicos e uma série de exames laboratoriais. Isso é fundamental para definir qual área precisa ser alterada ou para saber se o procedimento não afetará regiões saudáveis.
A cirurgia de epilepsia é perigosa?
Todo procedimento cirúrgico envolve riscos. Em relação à cirurgia de epilepsia, incluem danos neurológicos não intencionais, como hemorragia ou infecção, além de riscos na remoção do tecido cerebral. É importante ressaltar que as sequelas desta cirurgia são raras. Nos casos onde ocorrem, as mais comuns são:
problemas de visão;
problemas psicológicos, como depressão;
déficits cognitivos leves (perda de memória).
Onde fazer a cirurgia para epilepsia?
Na Rede D’Or você pode contar com especialistas para realizar a cirurgia de epilepsia em diversos estados brasileiros. Entre em contato com a nossa Central de Agendamento para saber as unidades que oferecem atendimento.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
O grupo é composto, atualmente, por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar como uma de suas principais ferramentas. Trata-se de um processo, conduzido por organizações independentes, de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados.
Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!