Imunoterapia
O que é imunoterapia?
A imunoterapia é um tipo de tratamento contra o câncer que visa combater o avanço da doença pela ativação do próprio sistema imunológico do paciente contra ela. A ideia é que, com o uso de medicamentos, o organismo do paciente passe a ser capaz de combater o câncer sozinho.
Para muitos médicos e especialistas no tratamento oncológico, a imunoterapia é considerada o principal avanço já alcançado para o combate ao câncer.
Algumas vacinas que previnem o surgimento de câncer também são consideradas um tipo de imunoterapia, denominado imunoterapia ativa. É o caso da vacina contra o HPV, capaz de impedir que o corpo desenvolva tipos de câncer agressivos, como o câncer de colo de útero e o câncer de cólon e reto.
A vacina contra a hepatite B, capaz de frear a doença, que tem o câncer como uma de suas complicações, também é um exemplo de imunoterapia contra o câncer de fígado.
Como funciona a imunoterapia?
Na década de 80, a imuno-oncologia deu seu primeiro grande salto, com o uso de citoquinas no tratamento de uma série de doenças oncológicas. As citoquinas são substâncias envolvidas na comunicação entre as células de defesa do organismo. Interferon e Interleucina, principais representantes dessa classe de drogas, foram incorporados aos tratamentos de uma série de doenças. Entretanto, os resultados alcançados com a modulação da resposta imunológica e o alto grau de toxicidade dos tratamentos trouxeram grande frustração.
A recente descoberta dos inibidores de checkpoint é responsável pelo crescente otimismo dos oncologistas na luta contra o câncer. São medicamentos capazes de restaurar a capacidade do organismo de reconhecer e destruir as células tumorais – impedindo que sejam “toleradas” pelas células de defesa do corpo. Esses medicamentos vêm apresentando grande eficácia no tratamento de uma série de diferentes câncer.
O avanço mais recente da imunoterapia consiste no “treinamento” das células de defesa dos próprios pacientes para lidar com o câncer. A primeira terapia aprovada pela agência americana de controle Food and Drug Administration (FDA) foi chamada de CAR T-Cell Therapy.
Quais são os efeitos colaterais da imunoterapia?
Os sintomas apresentados pelo paciente vão depender diretamente do tipo de medicamento que é usado em seu tratamento. Em geral, os efeitos adversos mais importantes correspondem a efeitos autoimunes, consequentes da hiperativação do sistema imunológico, que passa a agredir o próprio paciente.
Por isso, antes de iniciar o tratamento, paciente e familiares devem buscar entender junto à equipe médica quais os riscos e benefícios esperados no tratamento, e o que pode ser feito para minimizar os possíveis efeitos adversos.
A imunoterapia é indicada para tratar quais tipos de câncer?
Nem todos os tipos de câncer podem ser tratados via imunoterapia, sendo que, conforme os avanços científicos acontecem, novas drogas imunoterápicas são descobertas, permitindo que cada vez mais pacientes sejam tratados dessa forma.
Atualmente, o câncer de bexiga, câncer nos rins, câncer de pulmão, leucemia, câncer de cabeça e pescoço, melanomas e linfomas de Hodgkin já podem ser tratados por meio da imunoterapia. Estudos clínicos mais recentes em câncer de mama e colorretal estão demonstrando igualmente sucesso em diferentes situações.
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