Infecções virais e Vacinas
O que são infecções virais?
O termo “infecções virais” é usado para designar todo e qualquer processo infeccioso pelo qual o corpo passa, que é desencadeado pela invasão de um vírus ao organismo.
Existem milhares de tipos de infecções virais, que podem ir de uma simples gripe, causada pelo vírus Influenza, a até mesmo o sarampo, causado pelo vírus Measles morbillivirus, e o HPV, causado pelo Papilomavírus humano.
Outros exemplos de infecções virais incluem zika vírus, cobreiro, hepatite A, mononucleose (também chamada de doença do beijo), citomegalovírus, rubéola, caxumba e AIDS.
As infecções virais podem ter uma gravidade maior no paciente oncológico porque, dependendo do tipo de tratamento pelo qual ele está passando, seu organismo pode ter a imunidade (que é a capacidade de se defender justamente contra esses invasores) afetada.
Assim, o paciente fica com suas defesas prejudicadas e o que poderia ser uma simples gripe, que se resolveria naturalmente em pouco mais de uma semana, se torna um verdadeiro transtorno com a possibilidade do surgimento de complicações graves, como a pneumonia.
Tratamentos oncológicos como a quimioterapia, por exemplo, podem destruir as células de crescimento rápido do organismo (é o que faz, por exemplo, com que a pessoa perca o cabelo e fique careca), afetando as células do sistema imunológico responsáveis pela captura e pelo aniquilamento de qualquer vírus que possa entrar em contato com o organismo dessa pessoa.
Para reduzir o risco de contágio, costumamos orientar nossos pacientes a evitar ambientes hospitalares, como pronto-socorros, indo buscar ajuda, sempre que possível, em locais especializados no tratamento do câncer, como as clínicas da Oncologia D’Or.
O paciente oncológico também deve evitar o contato com pessoas que estejam doentes com infecções virais de qualquer tipo. Familiares, acompanhantes e amigos devem respeitar o momento do indivíduo, se mantendo afastados, sempre que houver suspeita de gripe ou de qualquer outra infecção viral.
Quais os sintomas de infecções virais?
Como existem diferentes tipos de infecções virais, cada uma apresenta seu próprio conjunto de sintomas, que dependem diretamente do órgão onde o vírus fica alojado.
De modo geral, os sintomas das infecções virais incluem febre, tosse, coriza, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar e perda de apetite.
Qual a importância das infecções virais e da vacina para o paciente oncológico?
Para entender a correlação entre o paciente oncológico, vacinas e infecções virais, vale explicar o que é vacina.
Vacina é um procedimento que busca estimular a defesa do organismo contra possíveis infecções, por vírus ou bactérias. A ideia é tornar o indivíduo resistente ao agente infeccioso, em um processo chamado de imunização. Para isso, introduz-se partes de um vírus ou o próprio vírus enfraquecido, no organismo do indivíduo, para que seja reconhecido pelas células de defesa que vão gerar uma resposta do sistema imunológico. A partir daí, ele torna-se imune a doença, caso seja exposto a ela no futuro.
Como mencionado acima, o sistema imunológico do paciente oncológico é bem mais sensível às infecções virais, porque pode estar enfraquecido, seja pelo tratamento pelo qual o paciente passa, seja por conta das características de sua neoplasia. Desta forma, pode não estar em condições de gerar a resposta imunológica necessária para eliminar o vírus inoculado no processo de vacinação.
Por isso, os pacientes oncológicos devem sempre conversar com seus médicos sobre os riscos e possíveis benefícios de qualquer vacina, antes de tomá-las.
A vacina traz grandes benefícios à população e já ajudou a humanidade a erradicar várias doenças de grande impacto global, como a varíola. Sendo assim, vale sempre a pena lembrar que o calendário de vacinação deve ser seguido à risca por todos os indivíduos saudáveis.
No entanto, esta recomendação não vale para o paciente oncológico, que deve sempre conversar com seu oncologista antes de tomar uma vacina.
De modo geral, o paciente com câncer deve se manter isolado das infecções virais, por meio de bons hábitos de higiene, como lavar as mãos com frequência. Seus amigos e familiares devem evitar contato, caso estejam sob a suspeita de qualquer doença, ainda que seja uma simples gripe e resfriado. Por fim, o paciente oncológico deve ouvir o médico oncologista antes de tomar uma vacina, ainda que haja campanhas em massa contra uma determinada doença.
A Oncologia D’Or possui mais de 40 clínicas nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Tocantins, Ceará, Maranhão e Bahia. As instituições possuem toda a infra-estrutura para dar atendimento médico de qualidade e excelência para os indivíduos com sistema imunológico comprometido.