Infarto
Também chamado de infarto agudo do miocárdio, o infarto é um ataque cardíaco em que o coração tem seu fluxo sanguíneo bloqueado de alguma forma (por uma placa de gordura ou um coágulo, por exemplo).
O que é infarto?
Também chamado de infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco, o infarto se caracteriza pelo bloqueio do fluxo sanguíneo do coração. A partir disso, o órgão para de funcionar por um determinado período de tempo, o que pode levar à morte de parte do tecido ou a danos irreversíveis na região.
Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que anualmente sejam registrados até 400 mil casos de infarto no Brasil, que resultam em 1 óbito a cada 5 a 7 pacientes.
O infarto pode acontecer em qualquer situação, mesmo com a pessoa em repouso. Nem sempre os sintomas são os mesmos para todos. Diante de qualquer suspeita de ataque cardíaco, é preciso consultar um médico o quanto antes.
Quais são os tipos de infarto?
Existem 5 diferentes tipos de infarto:
- Tipo 1 — ocorre de forma espontânea, por dissecção, erosão ou ruptura da placa aterosclerótica. Com a redução do fluxo sanguíneo, ocorre a necrose de parte do músculo do coração.
- Tipo 2 — este infarto acontece quando existe um desequilíbrio entre a oferta e consumo de oxigênio do miocárdio (músculo cardíaco).
- Tipo 3 — neste caso, o ataque cardíaco resulta em morte súbita. Por isso, não sobra tempo para coletar os biomarcadores de necrose.
- Tipo 4 — decorrente da trombose de stent ou do cateterismo, procedimento realizado para tratar obstruções das artérias do coração, conhecido como angioplastia coronariana.
- Tipo 5 — este ocorre quando existe uma lesão miocárdica causada pela cirurgia de revascularização do miocárdio.
Quais as causas do infarto?
A principal causa do infarto é um coágulo que interrompe o fluxo de sangue para o coração, provocando a morte (necrose) das células de determinada região do músculo cardíaco. No geral, esse quadro é resultado da aterosclerose, caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura ou outras substâncias nas artérias coronárias, que leva à obstrução.
Porém, o ataque cardíaco também pode ser causado pela ruptura ou por espasmos da artéria coronária, ocorrência comum entre usuários de cocaína e crack, além da pressão arterial demasiadamente baixa.
Entre os fatores de risco do infarto estão o sedentarismo, o tabagismo, a alimentação rica em gorduras prejudiciais e sódio, o colesterol alto, o estresse e condições como diabetes e hipertensão.
Quais os sintomas do infarto?
Os sintomas do infarto podem variar de acordo com cada paciente. Idosos e pessoas com diabetes, por exemplo, costumam apresentar desconfortos inespecíficos. No geral, as manifestações do ataque cardíaco incluem:
- Dor no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo, as costas e o rosto;
- Sensação de peso sobre o tórax;
- Falta de ar;
- Palidez;
- Suor frio;
- Desconforto no abdômen (em idosos);
- Náuseas e vômito;
- Tontura.
O infarto tem cura?
Não existe uma cura para o infarto. Porém, quanto antes o paciente receber atendimento médico e iniciar o tratamento, maiores são as chances de uma recuperação satisfatória. Por isso, identificar os sintomas e procurar uma unidade de emergência rapidamente pode salvar vidas.
Qual o tratamento para infarto?
O tratamento para o ataque cardíaco pode envolver intervenções cirúrgicas e/ou medicamentos, como anticoagulantes e analgésicos. Para a desobstrução da artéria, realizam-se procedimentos como angioplastia e revascularização, também chamada de ponte de safena.
Se tenho sintomas de infarto, que médico devo procurar?
Diante da suspeita de infarto, é fundamental procurar atendimento em uma unidade de emergência o quanto antes. No hospital, o paciente recebe a assistência do cardiologista, que é o médico habilitado para prevenir, diagnosticar e tratar doenças que afetam o sistema circulatório e o coração.
Como é feito o diagnóstico do infarto?
Os profissionais da unidade de emergência realizam um eletrocardiograma (ECG) para diagnosticar o infarto do miocárdio e identificar o tipo da doença, visando iniciar o tratamento mais adequado para a recuperação do paciente. O cardiologista também avalia os sintomas e faz um exame físico, além de solicitar exames laboratoriais, como as análises de troponina e mioglobina.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o infarto com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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