Fibrilação Atrial
Também conhecida pela sigla FA, a fibrilação atrial é uma alteração no ritmo do coração, que faz com que ele, subitamente, bata de forma muito acelerada e em um ritmo irregular e incorreto.
O que é fibrilação atrial?
A fibrilação atrial (FA) é um tipo de arritmia cardíaca com características muito específicas que atinge 2 a 4% da população mundial, sendo mais comum quanto maior for a idade da pessoa. O coração que sofre de fibrilação atrial tem seus batimentos acelerados e que passam a bater em ritmo irregular. Isso porque a doença atinge os átrios, as cavidades superiores do coração, fazendo com que eles se contraiam de forma desorganizada e sem ritmicidade. Esta perda de sincronia na contração dos átrios leva a uma estagnação do sangue nesta região do coração podendo levar a formação de coágulos de sangue. Tais coágulos podem caminhar pela corrente sanguínea e obstruir pequenos vasos sanguíneos em alguns diferentes locais no organismo. Se acontecer em alguma artéria do cérebro, tem-se um quadro de acidente vascular cerebral , mais popularmente conhecido como derrame.
Como a fibrilação atrial se manifesta?
Quando o coração se encontra em seu estado normal, sem danos, ele recebe estímulos elétricos regulares, que geram a contração do músculo cardíaco. Em casos de fibrilação atrial, esses estímulos são desregulados e, assim, há alterações no ritmo cardíaco – a arritmia acelerada que caracteriza a doença. Nesta condição os paciente sentem palpitações, falta de ar, tonturas ou mal-estar.
Quais os fatores de risco da fibrilação atrial?
Esse tipo de arritmia cardíaca é mais comum em idosos, afetando especialmente pessoas acima de 65 anos de idade. Além disso, outros fatores de risco podem estar ligados ao surgimento de fibrilação atrial:
- Hipertensão arterial;
- Infarto;
- Hipertireoidismo;
- Doenças das válvulas do coração;
- Diabetes;
- Consumo excessivo de álcool
Quais os sinais e sintomas da fibrilação atrial?
- Assintomática ou doença silenciosa, quando não apresenta sintomas evidentes que afetam a rotina de um paciente.
- Sintomas aparentes – quando um pouco mais avançada, a doença costuma causar:
- Cansaço e fraqueza;
- Palpitações que podem durar de segundos até horas ou dias;
- Desconforto na região do tórax;
- Falta de ar;
- Tontura;
- Acidente Vascular Cerebral (derrame).
Como é feito o diagnóstico da fibrilação atrial?
Para confirmar um diagnóstico de fibrilação atrial, o médico realiza:
- Exame físico
- Eletrocardiograma (ECG).
- Holter 24h.
- Looper externo ou implantável.
Quais as opções de tratamento para fibrilação atrial?
Em geral, os objetivos dos tratamentos para FA são três principais:
1. Ajustar a frequência cardíaca e aliviar os sintomas, sem necessariamente interromper o ritmo cardíaco irregular: Nos casos em que o médico decide que a chance de interromper a FA é muito baixa ou o tratamento muito arriscado, o objetivo do tratamento será o de controlar a frequência cardíaca e permitir ao coração bombear sangue rico em oxigênio de forma eficiente aliviando, assim, alguns ou todos os sintomas da FA. O controle da frequência cardíaca também evita o enfraquecimento progressivo do músculo cardíaco.
2. Evitar a formação de coágulos, evitando o derrame: Para a maioria dos pacientes com FA, medicamento anticoagulante (afinador do sangue) é receitado junto com outros tratamentos. Este medicamento é um importante na prevenção de coágulos reduzindo o risco de acidente vascular cerebral.
3. Restaurar o ritmo normal: O ritmo normal pode ser conseguido através de medicamentos antiarrítmicos, cardioversão elétrica e ablação. Se a FA não for tratada, pode eventualmente enfraquecer o músculo cardíaco e causar danos permanentes. A restauração do ritmo normal do coração pode aliviar os sintomas de FA e minimizar a formação de coágulos de sangue perigosos.
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