Infertilidade é a incapacidade de engravidar após tentar uma gestação durante o período de pelo menos um ano, tendo relações sexuais com frequência e sem o uso de preservativos ou outros métodos anticoncepcionais.
De modo geral, recomenda-se que os casais que tentam engravidar, chamados também de “tentantes”, esperem um determinado período antes de buscar ajuda médica, já que é normal que haja uma certa janela de tempo até que a reprodução possa acontecer.
Até os 35 anos de idade, as chances de uma paciente do sexo feminino engravidar são de cerca de 25%, sendo que essa taxa cai conforme a paciente envelhece.
A infertilidade pode ser masculina, feminina ou combinada. Esta última ocorre quando ambos os componentes do casal apresentam algum tipo de dificuldade para engravidar.
A infertilidade pode ser primária, quando os integrantes do casal nunca tiveram uma gestação anterior, ou secundária, quando um deles (ou ambos) já teve filhos antes dessa tentativa.
Uma das principais causas, capaz de afetar pacientes de ambos os sexos, e que vem se tornando cada vez mais comum, com as famílias se constituindo mais tardiamente, é o envelhecimento. Os gametas (óvulos e espermatozoides) envelhecem e acabam apresentando mudanças que podem dificultar a gravidez ou a manutenção dela até o final.
Entre as causas comuns de infertilidade feminina, podemos destacar:
Já as causas comuns de infertilidade masculina incluem:
É importante ressaltar que é relativamente comum que os problemas de infertilidade sejam associados em um mesmo casal. Por exemplo, a paciente pode ter síndrome dos ovários policísticos e o paciente pode ter varicocele.
De modo geral, a infertilidade é uma condição multifatorial, em que inúmeras variáveis estão em cena e precisam ser investigadas a fundo.
O principal sintoma de infertilidade é a dificuldade de ter uma gestação após um período de pelo menos um ano, tendo relações sexuais frequentes e sem o uso de métodos anticoncepcionais.
No entanto, a infertilidade também pode ser a dificuldade de manter uma gestação até o final, apresentando abortos espontâneos antes que o feto termine de se formar.
É importante ressaltar que não é um sinônimo de esterilidade (quando o paciente realmente não consegue conceber). De modo geral, a infertilidade é apenas a dificuldade de engravidar e não a incapacidade de fazê-lo.
De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, quatro fatores podem causar a infertilidade. Entre eles:
Em grande parte dos casos, a infertilidade tem cura, independente do gênero. No entanto, é fundamental fazer a investigação para chegar a um diagnóstico e definir o tratamento adequado.
O diagnóstico para descobrir a infertilidade feminina inclui:
Se houver suspeita de endometriose, podem ser necessários exames de sangue e de imagem (ultrassonografia com preparo intestinal).
Nos homens, a produção dos espermatozóides é avaliada através de um espermograma para analisar o volume do sêmen, o número, a concentração, a movimentação (motilidade) e a forma (morfologia) dos espermatozóides e a presença de inflamação.
Em alguns casos, podem ser necessários testes mais avançados, como a ressonância magnética, a laparoscopia, a histeroscopia e a avaliação genética.
O tratamento de infertilidade depende diretamente das suas causas.
Em alguns casos, somente o paciente do sexo feminino ou masculino será tratado para resolver a infertilidade, mas é comum que os dois integrantes do casal tenham que realizar tratamentos ou alterações em seu cotidiano (como perder peso ou mudar os hábitos alimentares) para ajudar a aumentar as chances de gestação.
Em alguns casos, a infertilidade é tratada com medicamentos que ajudam a regular o funcionamento dos hormônios ou por meio da realização de procedimentos cirúrgicos para corrigir alterações anatômicas e ajudar a aumentar as chances, não só de ter uma gestação, mas de mantê-la até o final.
Por fim, uma vez que a infertilidade não é sinônimo de esterilidade, novas técnicas médicas podem ser empregadas para auxiliar o casal a ter e a manter uma gestação.
É o caso, por exemplo, da fertilização in vitro, em que a união do óvulo com o espermatozoide é feita em laboratório e o embrião obtido é inserido no útero preparado da mãe, para facilitar o processo.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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