Hipertensão Arterial
A Hipertensão, mais conhecida como pressão alta, é quando a pressão arterial está maior ou igual a 14 por 9 (deveríamos dizer 140 por 90 milímetros de mercúrio e não 14 por 9, mas, de maneira prática significam a mesma coisa).
O que é
A hipertensão é uma doença crônica em que a pressão arterial está acima de 140×90 mmHg. O aumento da pressão ocorre quando os vasos sanguíneos ficam mais estreitos ou perdem sua elasticidade, aumentando o esforço do coração para bombear o sangue por todo o corpo.
Os sintomas de hipertensão são pouco frequentes, mas podem surgir quando a pressão é muito superior à normal (12×6 mmHg), incluindo náuseas, tontura, cansaço excessivo, visão embaçada, dificuldade para respirar e dor no peito, por exemplo.
É importante consultar o cardiologista regularmente, uma vez que nem sempre existem sintomas de hipertensão. Isto é especialmente indicado no caso de pessoas com mais de 65 anos, com histórico familiar da doença ou que tenham outras comorbidades, como diabetes ou obesidade.
Principais sintomas
Os principais sintomas de hipertensão arterial são:
- Náuseas;
- Tontura;
- Dor de cabeça forte;
- Sangramento pelo nariz;
- Zumbido no ouvido;
- Dificuldade para respirar;
- Cansaço excessivo;
- Visão embaçada;
- Dor no peito;
- Perda da consciência;
- Ansiedade excessiva.
Porém, é muito comum que a hipertensão não cause qualquer sintoma, sendo apenas identificada pelo médico em consultas de rotina ao fazer a medição da pressão arterial.
No caso de surgirem sintomas que façam suspeitar de hipertensão deve-se procurar o pronto-socorro mais próximo ou marcar uma consulta com o cardiologista, para que seja confirmado, ou descartado o diagnóstico, e iniciado o tratamento mais adequado.
Sintomas de crise de hipertensão
Pessoas que já têm diagnóstico de hipertensão e apresentam os sintomas, podem estar passando por uma crise hipertensiva, que é quando a pressão arterial sobe muito rapidamente.
Nesse caso, deve-se tomar os medicamentos prescritos pelo cardiologista para situações de crise e tentar relaxar um pouco. Se os sintomas não melhorarem, deve-se procurar o pronto-socorro mais próximo.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico de hipertensão normalmente é confirmado pelo cardiologista, através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, histórico familiar, e através da medição da pressão arterial. Essa medição deve ser feita pelo menos 3 vezes, em 3 dias diferentes com o intervalo de 1 semana entre as medições.
O médico pode ainda solicitar a realização do exame MAPA, que mede as variações da pressão arterial durante 24 horas, para tentar identificar se existe algum fator nas atividades diárias que pode estar causando o aumento da pressão.
Outros exames que o cardiologista pode solicitar para ajudar a identificar a causa da hipertensão são exame de urina e de sangue, eletrocardiograma ou ultrassom dos rins, por exemplo.
Causas da hipertensão arterial
As causas da hipertensão podem ser classificadas de acordo com os tipos da doença:
1. Hipertensão essencial
A hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, é o tipo mais comum de pressão alta, e geralmente se desenvolve ao longo da vida devido a fatores como:
- Idade superior a 65 anos;
- História familiar de hipertensão;
- Sedentarismo;
- Alimentação com excesso de sal;
- Hábito de fumar.
Este tipo de hipertensão pode também ser causada pelo estresse excessivo, podendo afetar pessoas de qualquer idade, até mesmo os mais jovens.
2. Hipertensão secundária
A hipertensão secundária é um tipo de pressão alta que surge como complicação de outro problema de saúde e tem a característica de surgir de forma muito repentina.
Algumas doenças que podem causar hipertensão secundária são:
- Diabetes;
- Obesidade;
- Doença nos rins, como falência renal, glomerulonefrite ou pielonefrite;
- Infecção crônica nos rins;
- Defeitos congênitos no coração;
- Tumor na glândula suprarrenal;
- Hipo ou hipertireoidismo;
- Apneia do sono.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ou o uso de remédios corticoides ou anticoncepcionais orais, também podem causar hipertensão secundária.
Como é feito o tratamento
O tratamento da hipertensão deve ser orientado por um cardiologista. No caso da hipertensão secundária, o médico deve indicar o tratamento direcionado para corrigir a doença que causou a pressão alta.
Já no caso da hipertensão primária, o médico deve orientar mudanças no estilo de vida, como praticar atividades físicas regularmente, evitar fumar e reduzir o consumo de sal, por exemplo.
No entanto, quando as mudanças no estilo de vida não são eficazes para reduzir a pressão arterial, o médico pode recomendar o uso de remédios anti-hipertensivos, como diuréticos ou beta-bloqueadores.
Assista o vídeo a seguir com dicas de como tratar a hipertensão arterial:
Conteúdo do parceiro
Hipertensão gestacional
A hipertensão gestacional é uma condição grave da gestação, que pode ser causada por uma alimentação desequilibrada, obesidade, diabetes ou má formação da placenta. Além disso, também é mais frequente quando a primeira gravidez acontece após os 35 anos, por exemplo.
A hipertensão gestacional normalmente é identificada no acompanhamento pré-natal e deve ser tratada rapidamente, para evitar o desenvolvimento de pré-eclâmpsia, que é uma situação grave e que pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê.
Possíveis complicações
A hipertensão pode causar danos nas veias, artérias e nos órgãos, resultando em complicações graves como:
- Infarto;
- AVC;
- Aneurisma;
- Insuficiência cardíaca;
- Arritmia;
- Angina de peito;
- Falência renal.
Além disso, a pressão alta também pode causar lesões nos olhos, levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro e causar problemas de memória, dificuldade de aprendizado, ou até demência.
Desta forma, é fundamental fazer o tratamento indicado pelo médico, pois quanto mais alta a pressão arterial e quanto mais tempo a pressão estiver descontrolada, maior o risco de complicações graves.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!