Fraturas nada mais são do que a ruptura total ou parcial do osso, podendo ser classificadas como abertas (expostas) ou fechadas, dependendo da lesão que causa na pele. Por existir maior possibilidade de infecção, a fratura exposta é considerada mais perigosa que a fratura fechada. O diagnóstico, geralmente, é feito por um ortopedista.
Geralmente, as fraturas ocorrem devido a um trauma ou força excessiva em algum osso, o que pode acontecer por causa de quedas, pancadas e alguns acidentes. No entanto, existem as chamadas fraturas patológicas, fraturas por estresse, impactos mínimos ou até espontaneamente causados por um enfraquecimento anormal dos ossos devido à osteoporose ou tumores ósseos.
Existe uma grande variedade de fraturas, que podem ter os mais diversos tipos, podendo ser elas múltiplas ou únicas, por encurtamento muscular violento ou por torção, completas ou incompletas, oblíquas, epifisárias, fechadas ou abertas, entre outras. As fraturas podem ser classificadas como fratura exposta e fechada.
Esses dois tipos são os principais: a fratura exposta lesiona a pele e expõe o osso ao ambiente, enquanto a fratura fechada não é exposta ao ambiente, e embora não seja tão fácil identificar, sinais como dificuldade de locomoção e dor no osso são um grande indício, por exemplo. As fraturas também podem ser identificadas em subtipos, como:
As fraturas simples são as de menor complexidade, onde apenas o osso é atingido, mantendo as outras estruturas preservadas.
As fraturas complicadas possuem um grau de complexidade maior e são classificadas assim quando o osso acaba lesionando músculos e nervos.
As fraturas incompletas ocorrem quando a continuidade do osso não foi prejudicada. No entanto, podem acontecer “trincados” e machucados que geram dor, desconforto e demandam um tratamento específico.
Também é possível classificar as fraturas por:
As fraturas traumáticas acontecem por causa da aplicação de uma força maior que a resistência do osso, sendo geralmente consequência de grandes impactos, como uma queda.
As fraturas por estresse são comuns em atletas, militares e dançarinos, por causa da sobrecarga constante nos ossos que envolvem atividades intensas.
No caso do osso patológico, elas ocorrem como consequência de uma alteração na estrutura do osso. Normalmente esse problema está relacionado com tumores, mas pode ter outras causas.
Outros tipos de fraturas são as dos ossos longos, que podem acometer qualquer uma das três principais regiões do osso:
Geralmente, o corpo envia alguns sinais quando existe a presença de fraturas, como:
Vale ressaltar que nem sempre esses sinais podem indicar alguma fratura, sendo necessário ir a um pronto atendimento para o diagnóstico correto.
Geralmente, com o relato do paciente e uma avaliação física é possível concluir o diagnóstico. No entanto, é necessário um exame de raio X para informar como se encontra a fratura e para imobilização. Dependendo do caso, outros exames podem ser solicitados pelo médico, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O tratamento para fraturas inclui diversos fatores, que vão interferir com o tempo de consolidação, alguns dependentes da fratura (osso afetado, localização, tipo de fratura, etc.), outros do doente (idade, estado nutricional, doenças associadas, etc.). Algumas opções envolvem:
A imobilização é um método comum de tratamento para fraturas simples, onde o osso é mantido imóvel para possibilitar a cura. Isso pode ser feito com o uso de gesso, tala ou órtese. O tempo de imobilização varia de acordo com a gravidade da fratura, mas pode levar semanas ou meses.
A redução fechada é um procedimento não cirúrgico onde o médico manipula manualmente o osso de volta à sua posição correta e o imobiliza com gessos ou talas moldadas.
Medicamentos também são receitados para aliviar a dor e reduzir a inflamação.
A aplicação de gelo pode ser útil por um período de tempo após a fratura, já que ele diminui a dor e o inchaço, até que haja atendimento médico.
Já a cirurgia só é recomendada em casos de fraturas mais graves ou instáveis. Durante o procedimento, o osso é realinhado e fixado com placas, parafusos ou pinos, ajudando a estabilizar e posicionar os fragmentos, causando o processo de cicatrização e reduzindo a dor.
Lembrando que no caso de fraturas expostas, há também uma preocupação extra com a infecção no local afetado, já que há a exposição de tecidos que ficam por baixo da pele. Nesses momentos, antibióticos podem ser prescritos. Portanto, não estranhe e siga a recomendação médica!
Em casos de fratura no cóccix, é comum que o tratamento envolva medidas conservadoras, como recursos da fisioterapia especializada, que podem ajudar os pacientes. Em casos raros em que a fratura é complexa ou não responde ao tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia para remover partes do cóccix ou corrigir a fratura.
Nos casos que a fratura é na região da costela, sem comprometer a respiração e os órgãos moles internos, é necessária a utilização de medicamentos para controlar o edema e a dor, juntamente de compressas geladas na região fraturada. Só é recomendada a cirurgia caso a fratura possa afetar um órgão vital. Fisioterapia também é indicada no tratamento.
Existem também os casos de fratura peniana durante o ato sexual. O tratamento para fratura peniana pode ser resolvido com medicamentos e antibióticos, em casos de fraturas pequenas. Em casos que seja necessária a cirurgia, o paciente deve usar gelo constantemente na região, tomar remédios que inibem a ereção noturna involuntária e não ter contato íntimo por cerca de 4 a 6 semanas.
As sequelas dependem do tipo, local e causa da fratura, bem como do tratamento empregado, da gravidade da fratura ou da lesão, do tempo de evolução, das lesões associadas e dos cuidados que o paciente deveria ter tomado. Uma sequela comum é a dor, que pode ter níveis variados.
Em alguns casos, também é possível a ocorrência de lesões nas articulações devido a danos na cartilagem e/ou tendões presentes no local da fratura. Danos articulares costumam acontecer em fraturas do joelho ou ombro.
Os tipos de sequela envolvem:
Os dois tipos possuem tratamento por meio de procedimentos cirúrgicos, e no caso da osteomielite é recomendado o uso de antibióticos antes do seu médico optar pela cirurgia.
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