Recomendada para gestante Sim
A vacina contra a varíola tem como objetivo prevenir uma doença infecciosa causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae. Em 1980, essa imunização deixou de ser produzidaa no mundo, devido à erradicação da varíola no mundo, declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a eliminação da doença e, consequentemente, a interrupção da produção da vacina ocorreu antes. Por volta de 1973, a campanha nacional de vacinação contra a varíola (smallpox) atingiu o seu objetivo e alcançou toda a população, o que levou o país a conquistar um certificado de erradicação.
A varíola humana não deve ser confundida com a Mpox (mais conhecida como varíola dos macacos), embora também seja causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus. Por causa dessa semelhança, considera-se a vacina da varíola humana eficaz contra a Mpox, tornando as pessoas com mais de 50 anos menos suscetível a essa doença, que se alastrou pelo mundo a partir de 2022.
As vacinas contra a varíola de primeira geração, ou seja, aquelas produzidas até os anos 70, não são indicadas atualmente. Porém, já existem imunizações de segunda e terceira geração destinadas aos grupos prioritários durante o surto de Mpox. Entre eles estão profissionais da saúde, pessoas com sistema imunológico comprometido e indivíduos que tiveram contato próximo com casos confirmados da doença.
Não se recomenda a vacinação em massa da população contra a Mpox, como ocorreu durante o plano de erradicação da varíola humana.
A vacina contra a varíola pode ser aplicada antes ou após a exposição ao vírus. No caso da pré-exposição, se o indivíduo tomou outro imunizante, é preciso aguardar 30 dias para a aplicação. Já na pós-exposição, é possível administrá-la em qualquer momento. Para as vacinas Jynneos e LC16, que são de terceira geração, recomenda-se um esquema de duas doses com intervalo de duas a quatro semanas. Já na ACAM2000, de segunda geração, aplica-se apenas uma dose por via percutânea.
Como qualquer outro imunizante, a vacina contra a varíola pode provocar efeitos colaterais, alguns deles estão descritos logo abaixo.
ACAM2000:
LC16:
Jynneos:
Composta por um vírus replicante, a ACAM2000 não é indicada para pacientes com o sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV, crianças e gestantes. Contraindica-se também a LC16 para pessoas imunossuprimidas e grávidas, além de indivíduos com dermatite atópica. Já para a Jynneos, a única recomendação é um cuidado cauteloso com aqueles que apresentaram reação alérgica a componentes do imunizante.
Apenas a vacina LC16 é aprovada contra a varíola para crianças de qualquer idade.
Como a vacina contra a varíola não é indicada para todos, é preciso fazer parte do grupo prioritário para receber a vacinação. No caso de pessoas portadoras de HIV, por exemplo, deve-se apresentar um laudo médico. Por outro lado, profissionais que trabalham com Orthopoxvírus em laboratórios, por exemplo, podem precisar comprovar a sua atuação.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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