De maneiras diferentes, todas as vacinas em estudo têm o objetivo de induzir a resposta imunológica do organismo
As vacinas contra a covid-19 foram desenvolvidas em uma velocidade sem precedentes. Os estudos comprovam a eficácia e a segurança de diferentes tipos de vacina, desenvolvidas a partir de tecnologias que já existiam e de novas tecnologias, que representam inovações importantes para o futuro tratamento de várias doenças.
Apesar das diferentes abordagens, todas as vacinas têm por objetivo induzir a resposta imunológica do organismo, fazendo com que este produza defesas contra o vírus da covid-19, o SARS-CoV-2.
Vacinas contra o coronavírus no mundo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem por volta de 200 vacinas contra a covid-19 em estudo, sendo que mais de 90 destas já chegaram à fase de experimentação em humanos (estudos clínicos) e 14 imunizantes estão aprovados ao redor do mundo.
Atualmente, o desenvolvimento das vacinas se concentra em cinco diferentes tecnologias:
Vacinas contra covid-19 no Brasil
Em nosso país, estão registradas definitivamente as vacinas Astrazeneca/Oxford (vetor viral) e Pfizer BioNTech (RNA). As vacinas Janssen (vetores de adenovírus) e CoronaVac (vírus inativado) estão aprovadas para uso emergencial. Já a Sputnik V (vetor viral) e a Covaxin (vírus instigado) estão autorizadas para importação excepcional, ou seja, somente 928 mil doses da Sputnik V e 4 milhões de doses da Covaxin serão distribuídas entre os estados da federação. Novas regulamentações ainda estão em trânsito na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Vale ressaltar que o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino participou dos estudos clínicos com a Vacina Astrazeneca no Brasil, sendo responsável pelo recrutamento, seleção e aplicação das vacinas em 4.000 voluntários, que serão seguidos ao longo de um ano no Rio de Janeiro e em Salvador.
Atenção!
Os estudos da eficácia da vacina em crianças e adolescentes ainda estão em andamento e a aplicação não começou. A CoronaVac mostrou eficácia e segurança em crianças de 3 a 17 anos e as informações já foram repassadas para aprovação da ANVISA. Astrazeneca, Pzifer, Janssen, Sputnik e Covaxin já começaram os testes em crianças e ainda não apresentaram os resultados finais.
Para os pacientes oncológicos ou imunossuprimidos, é essencial conversar com o médico de confiança. Dependendo da etapa ou do estágio da doença, o imunizante não é recomendado. A vacinação também deve ser avaliada com atenção caso você seja portador de desordens neurológicas em atividade, ou doenças que alterem a coagulação sanguínea. Nesses casos, também é necessário consultar um especialista para a autorização da vacinação com maior segurança.
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