As cardiopatias são doenças cardíacas que atingem milhões de pessoas globalmente, representando uma das principais causas de morte no mundo. Embora muitos fatores de risco, como dieta inadequada, sedentarismo e hipertensão, sejam amplamente conhecidos, o componente genético também desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dessas condições. Nesse contexto, os testes genéticos surgem como uma ferramenta poderosa para identificar riscos precoces e ajudar na prevenção das cardiopatias. Os testes genéticos, de maneira geral, variam conforme o contexto em que são aplicados. No caso da cardiologia, eles podem ser usados tanto para diagnóstico quanto para rastreamento de pessoas com risco de doenças cardíacas. De acordo com dados publicados na revista científica da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), as doenças cardiovasculares hereditárias mais comuns incluem as cardiomiopatias, que afetam diretamente o músculo cardíaco, como a cardiomiopatia hipertrófica e a cardiomiopatia dilatada. Em um estudo publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia (ABC Cardiol), os testes genéticos para cardiomiopatia dilatada têm uma taxa de positividade de até 40%. Continue lendo e entenda como os testes genéticos podem prevenir as cardiopatias.