Prolactina alta: o que pode ser, sintomas e tratamento

A prolactina alta, ou hiperprolactinemia, é uma condição caracterizada pelo aumento na produção do hormônio prolactina, podendo causar sintomas como menstruação irregular, perda da libido e saída de leite pelas mamas.
A prolactina alta pode ser causada por condições simples, como gravidez, amamentação, sono e exercícios físicos, ou ainda por problemas de saúde como síndrome do ovário policístico, prolactinoma, hipotireoidismo e doença de Cushing, por exemplo.
Na suspeita de prolactina alta, é aconselhado consultar o endocriniologista ou clínico geral, para fazer uma avaliação completa e indicar o tratamento adequado, que pode incluir o uso de remédios, a cirurgia e, em alguns casos, a radioterapia.

A prolactina é considerada alta, quando os valores no exame de sangue estão iguais ou acima de 18 ng/mL nos homens.

Em mulheres não grávidas, valores iguais ou acima de 30 ng/mL podem indicar prolactina alta. Enquanto em mulheres grávidas, esse valor é considerado elevado quando estão acima de 210 ng/mL.

No entanto, é importante ressaltar que esses valores podem variar conforme o laboratório onde o exame de sangue é feito.

Os principais sintomas e sinais de prolactina alta são:

• Menstruação irregular;
• Ausência da menstruação;
• Perda da libido;
• Disfunção erétil;
• Produção de leite, sem estar grávida;
• Infertilidade;

Além disso, a prolactina alta também pode causar dor de cabeça e a perda de massa óssea.

Até o momento não existe nenhuma evidência que comprove que a prolactina alta engorda.

Assim, é recomendado consultar o endocrinologista, para que sejam avaliadas as possíveis causas do ganho de peso.

Os principais sintomas de prolactina alta no homem incluem aumento das mamas, redução da massa muscular e dos pelos no corpo e, mais raramente, saída de leite das mamas.

Além disso, o homem com prolactina alta também pode apresentar disfunção erétil, que é uma dificuldade em ter ou manter uma ereção. Conheça melhor sobre a disfunção erétil.

Na mulher, a prolactina alta pode causar sintomas como secura vaginal, dor durante a relação sexual, menstruação irregular ou ausência da menstruação e produção de leite, sem estar grávida ou amamentando.

Embora seja muito raro, a prolactina alta em crianças e adolescentes pode causar atraso na puberdade, interrupção no crescimento e ausência de menstruação.

As principais causas de prolactina alta são:

• Gravidez e amamentação;
• Síndrome dos ovários policísticos;
• Prolactinoma, que é um tipo de tumor benigno na hipófise;
• Exercícios físicos;
• Sono;
• Situações de estresse, como hipoglicemia, infarto e cirurgias;
• Doença de Cushing;
• Doenças hepáticas e renais crônicas;
• Hipotireoidismo.

Além disso, o uso de alguns medicamentos, como anticoncepcionais, antipsicóticos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos e opioides, também podem causar a prolactina alta.

Conforme a causa da prolactina alta, os principais tratamentos indicados pelo médico são:

• Medicamentos, como levotiroxina, bromocriptina e cabergolina para tratar o hipotireoidismo ou prolactinoma;
• Cirurgia, que é indicada para remover o tumor, em casos de prolactinoma que não respondem ao tratamento com medicamentos;
• Radioterapia, que pode ser recomendada para pessoas com prolactinoma que não respondem ao tratamento com remédios.

No entanto, quando a prolactina alta é causada pelo uso de medicamentos, o médico poderá suspender o remédio em uso, ajustar a dose ou mudar para outro tipo.

Geralmente, a prolactina alta tem cura, onde os níveis deste hormônio normalizam com o tratamento indicado pelo médico.

No entanto, no caso de tumores invasivos, no prolactinoma, o tratamento médico pode normalizar os níveis de prolactina somente em algumas pessoas.

Em casos de prolactina alta, é aconselhado consultar o médico endocrinologista ou clínico geral, que fará uma avaliação completa e indicará o tratamento mais adequado