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A hipertensão arterial tem uma prevalência estimada nos últimos anos na nossa população em torno de 30%, estando fortemente associada a mortalidade cardiovascular. Após a avaliação cardiológica o paciente hipertenso é inicialmente orientado a modificar estilo de vida com orientações dietéticas, perda ponderal de peso, abandono ao tabagismo, diminuição do consumo de álcool, incentivo a prática de exercícios e muitas vezes é necessário a prescrição de drogas anti-hipertensivas no intuito de manter as cifras pressóricas dentre os limites da normalidade.
O diagnóstico precoce e a intervenção terapêutica podem reduzir os casos de acidente vasculares cerebrais e/ou infarto, e melhora da qualidade de vida.
O acompanhamento e monitorização dos níveis tensionais devem ser realizados conforme orientação médica e toda e qualquer modificação do plano terapêutico deverá ser realizada apenas com a orientação deste profissional. O sucesso ao atingir as metas pressóricas não deve consequentemente ser acompanhada de abandono ou modificações de posologias das drogas anti-hipertensivas por conta própria, esta atitude poderá acarretar falha do sucesso terapêutico e consequências na sua saúde.
Dra. Lilian Carestiato
Coordenadora da Cardiologia do Hospital São Vicente – Rede D’ Or São Luiz