As hemácias baixas são a diminuição de glóbulos vermelhos no sangue, resultando em sintomas como cansaço, palidez ou palpitações, podendo ser causada por deficiência de ferro, hemorragias, câncer. Entenda o que é hemácia baixa, sintomas, causas e tratamento
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As hemácias baixas são a diminuição dos glóbulos vermelhos no sangue, podendo causar sintomas como cansaço excessivo, tontura ou palpitações.
As hemácias baixas no hemograma, também conhecida como eritrocitopenia ou eritropenia, podem ser causadas por deficiência de ferro, hemorragias, câncer ou anemia hemolítica, por exemplo.
O tratamento das hemácias baixas é feito pelo hematologista e varia de acordo com sua causa, podendo ser indicado uso de remédios, suplementos, quimioterapia ou transfusão de sangue.
Os principais sintomas de hemácias baixas são:
Esses sintomas podem surgir porque as hemácias e a hemoglobina presente nessas células são responsáveis por levar oxigênio dos pulmões a todas as células do corpo e, quando estão baixas, afetam o funcionamento do organismo. Veja outras causas de palpitações cardíacas.
Na presença de sintomas de hemácias baixas deve-se consultar o hematologista para uma avaliação e, assim, identificar sua causa.
No entanto, caso tenha sintomas intensos, como dificuldade para respirar ou alterações nos batimentos cardíacos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro.
As hemácias baixas são confirmadas pelo hematologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sintomas e exames físico e laboratoriais.
Os principais exames que podem ser solicitados pelo médico são:
Além disso, em alguns casos, quando existe suspeita de câncer, o médico pode solicitar um mielograma ou biópsia da medula óssea. Entenda como é feita a biópsia.
Os níveis de hemácias no hemograma é considerado baixo quando são menores que 4,2 milhões/µL, no homem, e 3,9 milhões/µL, na mulher.
O valor das hemácias deve ser avaliado junto com outros exames de diagnóstico para identificar a causa da diminuição das hemácias no sangue.
A hemácia baixa pode ser causada por:
Essas condições podem resultar em diminuição das hemácias no sangue, resultando nos sintomas.
A produção de hemácias pelo corpo menor que a quantidade normal, pode causar hemácias baixas no sangue.
Algumas condições podem provocar a menor produção de hemácias, como deficiência de ferro, ácido fólico ou vitamina B12, resultando em anemia. Saiba mais sobre a anemia por deficiência de ferro e vitamina B12.
Além disso, outras condições, como insuficiência renal crônica, hipotireoidismo, anemia aplásica ou cânceres que afetam a medula óssea, como leucemias, linfomas ou síndrome mielodisplásica, por exemplo.
As hemácias baixas também podem ser causadas pela destruição dos glóbulos vermelhos do corpo, chamada hemólise, em uma velocidade maior do que o corpo consegue produzir novas hemácias.
A destruição das hemácias podem ser causadas por anemias como anemia hemolítica ou anemia falciforme ou talassemia, por exemplo. Entenda melhor o que é anemia falciforme e anemia hemolítica.
Além disso, o aumento do baço, chamado esplenomegalia, também pode resultar em hemácias baixas já que esse órgão por filtrar e destruir hemácias velhas ou danificadas.
A perda de sangue também pode causar hemácias baixas e quando é leve nem sempre é sinal de doenças.
Isso porque as hemácias baixas no hemograma podem ser causadas por menstruação abundante, gravidez ou pós-parto.
No entanto, também pode ser causada por condições mais graves, como hemorragias digestivas, úlceras gastrointestinais, hemorróidas, acidentes, cirurgias, sangramento menstrual excessivo e prolongado ou hemorragia interna.
Em alguns casos, o sangramento ou hemorragia excessivos podem resultar em situações mais graves, que necessitam de tratamento imediato, como o choque hipovolêmico, por exemplo. Entenda o que é e causas do choque hipovolêmico.
O tratamento das hemácias baixas deve ser feito pelo hematologista, de acordo com sua gravidade e causa, podendo envolver:
O tratamento das hemácias baixas deve ser orientado por um hematologista, que pode indicar as opções mais adequadas de forma individualizada e acompanhar a resposta ao tratamento.