O que é a Densitometria Óssea?
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O que é a densitometria óssea e para que serve?
É um exame simples, rápido, de fácil execução, que se baseia na dupla emissão de raios X. A densitometria óssea é uma medida que verifica a quantidade de massa óssea que permite o diagnóstico e o tratamento da osteoporose, bem como a avaliação do risco de fratura.
Como é feito o exame?
Para a realização do exame, o paciente é auxiliado a se posicionar em uma mesa, onde permanecerá deitado por cerca de 5 a 10 minutos. Durante o exame, uma equipe estará disponível a auxiliar o paciente quando for solicitada.
Não é necessário jejum. O paciente deve vestir roupas leves e confortáveis, sem zíperes, botões ou outros detalhes metálicos. No dia do exame não é preciso ingerir o suplemento de cálcio.
A duração total do exame é de 20 minutos, mas é recomendável que a chegada seja de 30 minutos de antecedência. Para realizar com tranquilidade o exame, reservar meia hora antes e meia hora depois sem nenhum compromisso pode ser uma dica eficaz.
Se algum exame de medicina nuclear foi realizado recentemente (cintilografia óssea, mapeamento de tireóide,MBI), o exame de densitometria óssea não deve ser realizado. Da mesma forma, exames radiológicos contrastados (enema opaco, urografia excretora) não devem ser realizados ao mesmo tempo. Recomendamos um intervalo de pelo menos duas semanas entre eles
Quem precisa fazer o exame?
De modo geral, existem indivíduos com maiores fatores de risco para desenvolver a osteoporose:
-Mulheres na pós-menopausa;
-Pacientes com doenças da tireoide;
-Com histórico familiar de fratura ou de osteoporose;
-Etilistas (que abusam do uso do álcool);
-Fumantes;
-Sedentários;
-Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal;
-Pacientes em tratamento com corticosteróides.
Além dos fatores de risco, o exame é indicado para:
-Todas as mulheres acima de 60 anos;
-Todos os homens acima de 70 anos;
-Pessoas com relato de fratura prévia por trauma de baixo impacto;
-Menopausa precoce (antes dos 45 anos de idade);
-Monitorização terapêutica;
-Monitorização de perda óssea;
-Histórico familiar de fratura por baixo impacto;
-Tabagismo atual;
-Etilismo crônico (acima de duas doses por dia);
-Baixo índice de massa corpórea (menor do que 19 kg/ m2);
-Deficiência visual grave;
-História de queda recente (mais de duas no último ano);
-Sedentarismo;
-Baixa ingestão de cálcio;
-Medicações (glicocorticosteróides, anticonvulsivantes, lítio, análogos do GnRH, dose excessiva de T4);
-Doenças associadas (amenorréia prolongada, hipogonadismo, hiperparatiroidismo primário, mieloma múltiplo, tireotoxicose, síndrome de Cushing)
-Transplante de órgãos;
-Síndromes de má absorção (doença celíaca, doença de Crohn, gastrectomia, doença pulmonar obstrutiva crônica).
De quanto em quanto tempo é necessário repetir a densitometria óssea?
Em média, a cada 12 meses, mas existem situações especiais nas quais pode ser repetido mais precocemente, a critério do médico.
Há riscos ao fazer o exame?
As contraindicações deste exame são as mesmas de um exame de raio X simples, isto é, gestantes devem ser protegidas. O exame utiliza pouca radiação ionizante, aproximadamente 25% da dose de radiação recebida durante a realização de uma radiografia simples de tórax.
Fonte: URC – Diagnósticos Médicos por Imagem