O câncer é um conjunto de doenças que têm características em comum, mas evoluções e respostas aos tratamentos bastante distintas. Ao receber um diagnóstico de câncer, a pessoa precisa do suporte de um médico oncologista, que vai definir o estágio da doença e a melhor trilha de tratamento.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo. O impacto da incidência e da mortalidade pela doença está aumentando rapidamente no cenário mundial, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Apenas no Brasil, a estimativa do INCA para o triênio de 2023 a 2025 é que surjam 704 mil casos novos da doença. Desse total, 220 representam o câncer de pele não melanoma, o mais frequente no país, seguido pelo câncer de mama, de próstata, de cólon e reto, de pulmão e de estômago.
De modo geral, o câncer é definido como uma neoplasia maligna causada pelo crescimento desordenado e acelerado de um grupo de células consideradas anormais. Por consequência, podem surgir nódulos ou tumores no corpo, ou problemas no funcionamento do tecido, no caso dos quadros que afetam o sangue, como a leucemia.
Para evitar que o tumor aumente e prejudique a saúde do organismo, ou se espalhe por outras regiões do corpo, é preciso realizar o tratamento do câncer.
Atualmente, os tipos mais conhecidos e comuns de tratamento para câncer são: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e transplante de medula óssea.
Todos eles são realizados com o objetivo de, em boa parte dos casos, controlar a doença para aumentar as chances de sobrevivência e a qualidade de vida. Conforme a medicina avança, surgem novos tratamentos para combater o câncer.
Por vezes, o tratamento do câncer ocorre de forma colaborativa, aliando os conhecimentos disponíveis em cada especialidade médica e, frequentemente, combinando os recursos terapêuticos. O mesmo paciente, por exemplo, pode tratar de uma única neoplasia maligna combinando variadas opções de tratamento, como radioterapia, cirurgia, quimioterapia e hormonioterapia.
O tratamento de câncer deve ser seguido com seriedade, respeitando as recomendações médicas. Se o paciente sentir necessidade, ele também pode realizar acompanhamento psicológico, como forma de obter um auxílio adicional.
Determinadas neoplasias ainda requerem que os pacientes façam tratamentos com especialistas que vão além do médico oncologista. Tudo depende da necessidade de cada indivíduo.
A busca pelo bem-estar, por meio da adoção de um estilo de vida mais saudável, também costuma ser encorajada, de acordo com o quadro do paciente, como forma de terapia complementar.
Todo tratamento que não visa a cura da doença é considerado paliativo. Por isso, quando ela já entrou em um estágio de metástase, ou seja, se espalhou por outras partes do organismo, via de regra, considera-se que o indivíduo passa por uma terapia paliativa.
Quando isso ocorre, denomina-se “cuidados paliativos” a equipe que acompanha os pacientes oncológicos. A função dela é priorizar o alívio dos sintomas e a qualidade de vida, sem interferir diretamente no tratamento, que fica a cargo do médico oncologista.
Saiba mais sobre as principais formas de tratamento do câncer: