Angioressonância Magnética Venosa de Crânio (Vasos Cerebrais, Intra Cranianos)

A angiorressonância magnética venosa de crânio é um exame de imagem que utiliza a tecnologia de ressonância magnética para obter imagens detalhadas dos vasos sanguíneos venosos e das veias intracranianas, ajudando a detectar e diagnosticar várias condições vasculares cerebrais.

O exame começa com o paciente removendo todos os objetos metálicos, como joias e cintos, e vestindo um avental hospitalar. Após essa etapa, ele deve se deitar em uma maca, que é movida para dentro do aparelho de ressonância magnética. Em alguns casos, pode ser administrado um meio de contraste intravenoso para melhorar a visibilidade dos vasos sanguíneos.

Durante o exame, que pode durar de 30 a 60 minutos, o paciente deve permanecer imóvel para garantir a qualidade das imagens. O aparelho utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas dos vasos sanguíneos do cérebro.

O exame, que avalia os vasos cerebrais e intracranianos, serve para diagnosticar e monitorar diversas condições relacionadas ao sistema vascular do cérebro. Ele é útil na identificação de anomalias vasculares, como malformações arteriovenosas (MAVs), tromboses venosas cerebrais, estenoses, aneurismas, e outras patologias que podem comprometer o fluxo sanguíneo no cérebro.

Além disso, o exame pode auxiliar na avaliação de condições como acidente vascular cerebral (AVC), isquêmico ou hemorrágico, e pode ser utilizado para investigar sintomas neurológicos inexplicados, como dores de cabeça intensas ou alterações cognitivas. A angiorressonância é uma técnica não invasiva que fornece imagens detalhadas dos vasos sanguíneos, permitindo um diagnóstico preciso e um melhor planejamento do tratamento.

As contraindicações para o exame de angiorressonância magnética venosa intracraniana, incluem:

1. Presença de Dispositivos Metálicos: pacientes com marcapassos, desfibriladores, clipes metálicos não compatíveis com ressonância ou outros implantes metálicos podem estar em risco devido ao campo magnético;
2. Claustrofobia: pacientes que sofrem de claustrofobia severa podem ter dificuldades em permanecer dentro do aparelho de ressonância magnética;
3. Insuficiência Renal Severas: o uso de contraste à base de gadolínio pode ser contraindicado em pacientes com insuficiência renal severa, devido ao risco de nefropatia induzida por contraste;
4. Gravidez: a ressonância magnética é geralmente evitada durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre, a menos que seja absolutamente necessário e os benefícios superem os riscos;
5. Alergia ao Gadolínio: pacientes com histórico de reações alérgicas graves ao contraste à base de gadolínio devem ser avaliados com cautela, embora em alguns casos seja possível realizar o exame com medidas de precaução;
6. Sistemas Implantes: alguns dispositivos médicos implantados, como stents que não são compatíveis com ressonância, também podem ser uma contraindicação.

Antes do exame, é fundamental que os pacientes informem sobre quaisquer condições médicas pré-existentes e sobre a presença de dispositivos ou implantes.

Diversos especialistas podem solicitar esse exame, incluindo neurologistas, neurocirurgiões, radiologistas e médicos vasculares. A indicação do procedimento geralmente é feita com base na suspeita de condições vasculares cerebrais que necessitam de uma avaliação detalhada dos vasos sanguíneos intracranianos.

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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

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