Zika

A zika é uma doença causada pelo zika vírus, transmitido para seres humanos por meio da picada do mosquito Aedes aegypti e do Aedes albopictus. Tem essa denominação porque os primeiros sinais dessa patologia foram encontrados na Floresta Zika, localizada em Uganda. A transmissão também pode ocorrer pela relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada.

Em 2015, o Brasil passou por uma epidemia de zika, com milhares de pessoas diagnosticadas com essa condição médica. Muitas gestantes atingidas pela doença tiveram bebês diagnosticados com microcefalia(quando o crânio do bebê é menor do que o normal para a sua idade). Esse quadro provoca prejuízos no desenvolvimento mental e intelectual da criança.

Posteriormente, cientistas brasileiros descobriram uma correlação entre o zika vírus e a microcefalia. Por isso, mulheres grávidas em qualquer mês de gestação e bebês recém-nascidos devem evitar viajar para áreas com múltiplos casos de infecção por zika vírus registrados. Além disso, o uso de repelente deve ser constante.

O acompanhamento médico da zika deve ser levado a sério, já que essa condição pode levar a inúmeras complicações, como a síndrome de Guillain Barré, encefalites e até problemas neurológicos.

A melhor forma de prevenir a zika é impedindo focos de água parada, que podem servir como pontos de proliferação dos mosquitos causadores da doença. O uso de preservativos nas relações sexuais, além de repelente para quem viaja para os locais com muitos casos da doença, ajudam a evitar a transmissão

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo Zika vírus não apresentam manifestações clínicas. No entanto, entre os principais sintomas da zika é possível destacar:

• Manchas avermelhadas em todo o corpo, que podem ou não coçar;
• Febre;
• Dores nas articulações e nos músculos;
• Dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos;
• Inchaço nas mãos e nos pés;
• Conjuntivite;
• Sensibilidade à luz;
• Mal-estar;
• Cansaço extremo;
• Diarreia ou intestino preso;
• Aumento dos gânglios linfáticos.

No geral, a infecção por zika vírus tem uma evolução benigna e, em alguns dias, a pessoa se encontra livre dessa condição médica. Não existe uma cura direta para o vírus, mas os sintomas da doença podem ser tratados com o uso de medicamentos. Deve-se evitar determinados remédios, como o ácido acetilsalicílico (AAS), já que aumenta as chances de hemorragia. Por isso, é essencial consultar um médico antes de qualquer medida.

Recomenda-se também o repouso e a ingestão frequente de líquidos. Idosos e grávidas precisam ter um acompanhamento médico constante, por conta das possíveis complicações. A febre por zika vírus costuma durar sete dias.

A zika pode ser diagnosticada por médicos de variadas especialidades, como o clínico geral e o infectologista, por exemplo. Em alguns casos, o tratamento é feito também pelo reumatologista, já que a doença tende a afetar as articulações. No caso de gestantes com zika, o acompanhamento do obstetra é fundamental, além do neuropediatra após o nascimento do bebê.

A suspeita da zika se inicia com a avaliação dos sintomas clínicos e de dados epidemiológicos, como um surto da doença na região. Porém, o diagnóstico é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a detecção de IgG por ELISA e a Neutralização por Redução de Placas (PRNT).

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a zika com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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