Transtorno do espectro autista, transtorno do espectro do autismo, desordens do espectro autista ou, simplesmente, TEA, é um conjunto de distúrbios relacionados ao neurodesenvolvimento, que causam uma série de alterações em como o paciente interage com o mundo e em como ele se expressa.
Transtorno do espectro autista, transtorno do espectro do autismo, desordens do espectro autista ou, simplesmente, TEA, é um conjunto de distúrbios relacionados ao neurodesenvolvimento, que causam uma série de alterações em como o paciente interage com o mundo e em como ele se expressa. Essas alterações vão desde dificuldades de comunicação a até mesmo comportamentos restritivos e repetitivos ou outras mudanças comportamentais, como dificuldade de socialização por exemplo.
Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA), o transtorno do espectro autista engloba várias condições médicas. Geralmente, essas condições possuem sintomas e apresentações diferentes, que vão desde graus mais leves até graus mais severos, sendo que todas elas estão relacionadas às dificuldades de comunicação e de interação com o mundo exterior.
O Transtrono do Espectro Autista é mais comum em pacientes do sexo masculino, mas pode acometer também pacientes do sexo feminino.
O maior acesso à informação tem permitido diagnosticar melhor os pacientes que possuem os sintomas que caracterizam o transtorno do espectro do autismo.
Há algum tempo, o autismo era considerado uma condição rara, com pesquisas mostrando que atingia uma em cada 2 mil crianças. Atualmente, os estudos mostram que uma em cada cem crianças pode ser diagnosticada com algum grau do espectro.
Em geral, o transtorno aparece nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. Quando o autismo se manifesta na adolescência e na vida adulta, geralmente estão correlacionadas com o grau de comprometimento e com a capacidade de superar as dificuldades seguindo as condutas terapêuticas adequadas para cada caso desde cedo.
De modo geral, o transtorno do espectro autista é causado por alterações no desenvolvimento do sistema nervoso, que acontecem quando o bebê ainda está na barriga da mãe, durante a gestação.
Acredita-se que essas alterações no desenvolvimento do sistema nervoso podem ser desencadeadas por fatores genéticos, por isso, outros membros de um mesmo grupo familiar podem também apresentar o transtorno do espectro autista.
No entanto, ainda não se sabe, exatamente, quais são esses fatores genéticos ou o que desencadeia essas mudanças no sistema nervoso.
De modo geral, o transtorno do espectro autista se apresenta de diferentes formas, sendo que cada paciente costuma ter suas próprias características e particularidades.
Alguns sinais comuns de transtorno do espectro autista incluem:
Outros sintomas também podem se apresentar, sendo que somente um profissional capacitado é capaz de definir se o paciente possui ou não o transtorno do espectro do autismo.
Por se tratar de um conjunto de doenças que fica abrigado dentro de um espectro, existem inúmeros tipos de transtorno do espectro do autismo.
A síndrome de Asperger, por exemplo, costuma ser classificada como estando no grau mais leve do transtorno do espectro do autismo e também pode ser chamada de autismo de alto desempenho. Já o autismo clássico também possui, dentro de si, diferentes graus de comprometimento no desenvolvimento do paciente.
Por fim, o distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação é caracterizado quando o paciente possui alguns dos sintomas típicos, como a dificuldade de interação social e os problemas de comunicação, mas não consegue, especificamente, ser qualificado dentro de uma das doenças específicas.
Outras condições incluem: autismo infantil, autismo de Kanner, autismo atípico e mais.
O tratamento de transtorno do espectro autista depende muito da doença que o paciente possui e dos sintomas que ele apresenta. Por meio do acompanhamento feito por psicólogos e terapeutas, é possível ajudar o paciente a encontrar formas de se expressar e de navegar no dia a dia, de acordo com suas limitações.
Acompanhamentos com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e outros especialistas médicos também conseguem ajudar e apoiar o desenvolvimento de pacientes com transtorno do espectro autista.
Mesmo que o assunto seja bem conhecido, grande parte da população ainda não sabe como lidar com uma pessoa autista nas mais diversas esferas da sociedade. Portanto, abaixo mostraremos algumas maneiras de como lidar com pessoas com essa condição.
Já na escola e em sala de aula, existem algumas recomendações, como:
A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.