Os tiques se caracterizam pela realização de movimentos ou emissão de sons de forma involuntária, súbita e repetitiva. No geral, manifestam-se ainda na infância. As expressões motoras e/ou vocais, que são muitas vezes incontroláveis, podem durar semanas ou meses. Existem pessoas que conseguem reprimir tais comportamentos voluntariamente por curtos períodos.
A intensidade e frequência dos tiques variam para cada paciente, mas eles costumam surgir ou se agravar em situações de estresse e ansiedade.
As causas dos tiques ainda são desconhecidas, mas podem se relacionar com fatores genéticos, psicológicos, neurobiológicos e ambientais. A hereditariedade é um dos principais fatores de risco.
Os tiques também se associam a distúrbios psiquiátricos, entre eles a síndrome de Tourette, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), a ansiedade e a depressão. Por outro lado, eles podem ser consequências de condições como tumores, infecções, traumatismo craniano e intoxicações.
Uma das características dos tiques é que o paciente sente uma necessidade urgente de realizar um movimento ou emitir um som, de maneira rápida e abrupta, além da sensação de alívio após fazê-los.
Há uma infinidade de manifestações vocais e motoras que podem se caracterizar como tiques, como:
Em determinados quadros, o paciente pode desenvolver um tique a partir da imitação repetitiva e involuntária de um movimento ou som realizado por outra pessoa. Essa condição é conhecida como ecopraxia.
A principal diferença é que as manias, como roer unha ou estalar o pescoço, são realizadas de forma voluntária. Já os tiques ocorrem de forma repetitiva e repentina, como um comportamento involuntário do corpo.
Os tiques podem cessar espontaneamente ao longo do tempo, mas há casos em que é necessário tratamento, sobretudo se a condição afeta a qualidade de vida do paciente. No entanto, a depender da origem do problema, pode não existir cura, embora haja maneiras de controlar e minimizar os sintomas.
Quando os tiques prejudicam as atividades diárias e a vida social do paciente ou provocam dores, é fundamental iniciar o tratamento adequado, que pode envolver terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicamentos.
A avaliação de um neurologista se torna crucial para diagnosticar e tratar os tiques, mas especialistas como psiquiatras e psicólogos também podem ser consultados.
Para diagnosticar os tiques, o médico avalia os sintomas, a intensidade e a duração das manifestações motoras e/ou vocais. O especialista ainda pode solicitar exames como eletroencefalograma e ressonância magnética, buscando confirmar ou descartar suspeitas de doenças neurológicas.
Na Rede D’Or você pode contar com profissionais especializados para diagnosticar os tiques, indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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