O coração possui quatro câmaras em seu interior, os chamados átrios (na parte superior do órgão) e os ventrículos (localizados na porção inferior). Para que o coração funcione corretamente no bombeamento do sangue para o restante do corpo, é preciso que essas quatro câmaras atuem em conjunto, batendo no ritmo certo.
O coração possui quatro câmaras em seu interior, os chamados átrios (na parte superior do órgão) e os ventrículos (localizados na porção inferior). Estes últimos devem empurrar o sangue por meio dos pulmões, no lado direito, e por meio do corpo todo, no lado esquerdo. Para que o coração funcione corretamente no bombeamento do sangue para o restante do corpo, é preciso que essas quatro câmaras atuem em conjunto, batendo no ritmo certo.
Quando os ventrículos batem de forma mais acelerada que os átrios, causando batimentos ventriculares prematuros, o paciente é diagnosticado com taquicardia ventricular, uma arritmia que ocorre em um dos ventrículos do coração.
A taquicardia ventricular geralmente se dá em episódios, ou seja, não é em todo o momento do dia que os ventrículos batem mais aceleradamente, mas, sim, em alguns períodos isolados. Em alguns casos, podem prejudicar o funcionamento do coração a ponto de a pessoa sentir uma sensação de batedeira, tontura e desmaios. Em casos graves e extremos, podem levar a uma parada cardíaca e morte súbita.
Existem diferentes tipos de taquicardia ventricular, que são classificados de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente. Se os batimentos erráticos dos ventrículos acontecem por mais de 30 segundos, a condição ganha o nome de taquicardia ventricular sustentada. Se os episódios de taquicardia ventricular são frequentes, acontecendo mais do que 3 vezes em um período de 24 horas, ela ganha o nome de tempestade elétrica.
Somente após a realização de exames como o eletrocardiograma e o holter é possível diagnosticar o tipo exato de taquicardia ventricular que o paciente possui.
De modo geral, esse comportamento errado dos ventrículos costuma ocorrer com pessoas que já possuem algum tipo de cardiopatia, como uma insuficiência cardíaca ou problemas que afetam as válvulas do coração, por exemplo. Também pode se dar em pacientes que já tiveram um infarto do miocárdio. No entanto, a taquicardia ventricular pode ocorrer sem motivo aparente em pessoas com coração normal, sendo geralmente benignas nessas situações.
Trata-se de um quadro médico mais comum em pacientes idosos, mas que também pode afetar pacientes jovens. A taquicardia ventricular pode ser uma condição congênita (ou seja, uma característica com a qual o paciente já nasce) ou ser desencadeada por outros fatores, como o uso de alguns medicamentos, a cardiopatia alcoólica e doença de chagas , por exemplo.
Pessoas com doença estrutural (alteração no ecocardiograma ou na ressonância magnética) têm um quadro de maior risco e devem ter acompanhamento mais de perto.
O principal sintoma de taquicardia ventricular é a sensação de palpitação e de batimentos cardíacos acelerados (podem chegar até 120 batimentos por minuto, quando o normal é entre 60 e 100). O paciente chega a sentir o coração bater e pode até acabar desmaiando.
Outros sintomas de taquicardia ventricular, incluem:
Em alguns casos, sim. As taquicardias ventriculares idiopáticas (sem causa aparente e que acometem pessoas com coração normal) são tratadas com medicamentos ou com ablação por cateter, técnica muitas vezes curativa nesses casos.
Quando o paciente apresenta episódios de taquicardia ventricular sustentada, pode ser necessário o tratamento imediato no hospital. Sob sedação, ele recebe um choque elétrico no peito que consegue regularizar o funcionamento dos ventrículos.
Além disso, alguns pacientes podem ter que fazer o uso de medicamentos para tratar do coração e em casos onde os episódios são frequentes, ele poderá ter que colocar um implante do cardiodesfibrilador (CDI). Trata-se de um aparelho similar ao marcapasso, que ajuda no controle dos ventrículos.
Existem ainda, outros procedimentos cirúrgicos como a ablação, que ajudam no tratamento.
De modo geral, o tratamento da taquicardia ventricular depende da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente.
Caso apresente sintomas de taquicardia ventricular, é necessário procurar um cardiologista para diagnóstico da doença.
A taquicardia ventricular pode ser diagnosticada por meio de exames que documentam o ritmo elétrico do coração.
O exame mais indicado para ajudar a identificar a taquicardia ventricular é o eletrocardiograma, sendo ideal para o diagnóstico caso o paciente esteja em um momento de crise. Outros exames podem ajudar na identificação, como o holter 24h, o ecocardiograma, o teste ergométrico e o estudo eletrofisiológico.
É possível prevenir consultando o médico regularmente para a realização de um check-up, bem como controlando fatores de risco para doenças como diabetes, obesidade, tabagismo e hipertensão. Os cuidados devem ser redobrados em pacientes que possuem problemas cardíacos.
Na Rede D’Or, você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a taquicardia ventricular com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!