Também chamado de hipnofrenose, o sonambulismo é uma condição em que o paciente, durante o seu ciclo de sono, levanta, caminha e realiza atividades diversas como comer e falar sem acordar ou ter consciência do que exatamente está fazendo. Isso pode ocorrer durante uma noite comum.
O processo do despertar depende de um mecanismo neurológico complexo que se dá em vários níveis. Há três tipos de despertar:
O sonambulismo é um desajuste entre esses níveis de despertar, quando somente uma parte das funções cerebrais desperta, mas não há uma consciência semelhante à de quando estamos acordados, com memórias e planejamento consciente. O distúrbio é conhecido como parassonia.
Existem diferentes tipos de sonambulismo. O infantil é muito comum e é o tipo que ocorre com mais frequência, afetando crianças entre 3 e 7 anos de idade. O sonambulismo é mais comum em pacientes do sexo masculino. Geralmente o quadro cessa na adolescência, mas, para algumas pessoas, podem surgir episódios mais tarde.
O sonambulismo pode ser perigoso porque a pessoa é capaz de realizar suas tarefas cotidianas sem pensar. Por isso, ela pode manusear facas, caminhar e até mesmo dirigir durante uma crise. Esse comportamento começa entre uma ou duas horas após o adormecer.
Não se sabe exatamente o que é que desencadeia um episódio de sonambulismo. No caso de crianças, acredita-se que ele ocorra como parte do processo de maturação do cérebro.
No entanto, alguns fatores podem ser listados, como:
Por sempre ocorrerem episódios durante o sono, dificilmente a própria pessoa descobrirá sobre o sonambulismo por não ter consciência de suas ações. Por conta disso, é mais provável que a própria família descubra.
No entanto, alguns sinais podem ajudar a identificar um sonâmbulo, entre eles:
Geralmente, sim. Alguns medicamentos que diminuem o estresse e a ansiedade costumam ajudar no relaxamento do paciente, permitindo que ele durma sem apresentar episódios de sonambulismo. Também podem ser usadas técnicas holísticas, como meditação, por exemplo.
Antigamente, acreditava-se que jamais se deveria acordar um sonâmbulo. Na realidade, nada vai ocorrer com a pessoa se ela for acordada durante um episódio de sonambulismo. Pode haver um pouco de confusão mental, mas nada grave. É aconselhado falar calmamente com a pessoa, explicando a situação e a levando de volta para a cama.
No entanto, como o sonambulismo pode afetar a qualidade do sono de um indivíduo (causando mau humor e irritação no dia seguinte, por exemplo), é preciso tratar essa condição, ajudando a pessoa a recuperar sua plena capacidade de descanso.
Mudanças de hábitos antes de dormir ajudam no combate ao sonambulismo. Então, deve-se evitar atividades estimulantes que envolvem telas (celular, TV, videogames) e exercícios físicos nesse momento. No entanto, devem ser estabelecidos horários fixos para deitar e levantar. Refeições leves antes de deitar, não ingestão de líquidos antes de dormir, esvaziamento da bexiga, quarto livre de ruídos e escuro e ausência do consumo de álcool ou drogas também são fatores que contribuem para conter tal distúrbio.
Os médicos responsáveis por tratar desse distúrbio são os neurologistas, médicos do sono, geneticistas, o clínico geral e psiquiatras.
O diagnóstico do sonambulismo leva em conta o relato dos pacientes e das pessoas que convivem com ele.
Podem ser solicitados dois exames: a polissonografia, exame que registra as reações do organismo durante o sono, e o eletroencefalograma. Eles são importantes para respaldar a avaliação do médico.
A atividade motora fica ativa durante um episódio de sonambulismo, o que possibilita que a pessoa se levante dormindo, caminhe, fale e realize até mesmo atividades mais complexas como urinar fora do banheiro, sair de casa e dirigir.
Portanto, é necessário tomar algumas medidas, como:
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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