Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus da família Paramyxoviridae, que leva ao aparecimento de alguns sintomas como febre, tosse persistente, corrimento nasal e pequenas manchas avermelhadas que começam perto do couro cabeludo e depois vão descendo, espalhando-se por todo o corpo. Elas não coçam ou causam desconforto.

Apesar de ser uma condição bastante comum em crianças, o sarampo também pode acometer adultos.

O sarampo é transmitido por meio do contato com a saliva e com as secreções que saem do nariz de um indivíduo que esteja infectado pela doença. Caso alguém infectado tussa ou espirre em um ambiente fechado, se houver outra pessoa no mesmo lugar, ela poderá ser contaminada pelo ar ali presente.

De forma geral, a doença passa por um período de incubação de 12 dias, dentro do organismo do paciente, antes de apresentar os sintomas característicos do sarampo.

Os sintomas incluem:

• Manchas avermelhadas na pele, que surgem inicialmente na face e continuam pipocando até os pés, mas que não coçam;
• Tosse;
• Espirros;
• Coriza;
• Febre;
• Conjuntivite e irritação ocular;
• Otite;
• Dores de cabeça;
• Fotofobia;
• Mal-estar;
• Perda de apetite

O diagnóstico  é feito pelo médico a partir de uma avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. No entanto, para confirmar a infecção e descartar outras doenças com sintomas semelhantes, o diagnóstico do sarampo costuma ser realizado por exame clínico, mas exames de sangue também podem ser feitos para comprovar a condição.

Não existe um tratamento definido para o sarampo, que é feito apenas de forma a aliviar os sintomas. Isso porque o organismo é capaz de eliminar o vírus naturalmente, recomendando-se somente repouso, hidratação e alimentação leve.

O paciente com sarampo deve seguir as recomendações médicas, como: ficar de repouso, ter uma dieta balanceada, manter-se hidratado e limpar os olhos com soro fisiológico.

A vacina contra o sarampo é a melhor forma de prevenção à doença e integra o calendário básico de vacinação infantil; sua primeira dose é  recomendada aos 12 meses.

No entanto, caso a vacina não tenha sido aplicada durante a infância, é possível tomá-la em qualquer fase da vida. Nesse caso, recomenda-se apenas uma dose.

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