Transtorno mental grave que pode ocorrer em mulheres duas ou três semanas após o parto.
A psicose puerperal é um transtorno mental grave que pode ocorrer em mulheres duas ou três semanas após o parto, embora também seja comum de 48 a 72 após o nascimento do bebê. Embora seja rara, afetando cerca de 1 a 2 em cada 1.000 mães, é considerada uma emergência psiquiátrica devido ao risco potencial para a mãe e o bebê.
A causa exata da psicose puerperal ainda é desconhecida, mas pesquisadores acreditam que alterações hormonais pós-parto, privação de sono e fatores genéticos, ambientais e psicossociais podem contribuir. Além disso, o estresse de cuidar de um recém-nascido, problemas de saúde e uma gravidez indesejada também podem ajudar no desenvolvimento da condição.
Os sinais e sintomas de psicose puerperal podem incluir:
Caso apresente sintomas de psicose puerperal, é necessário procurar um psiquiatra, profissional capaz de diagnosticar e tratar a condição.
O diagnóstico de psicose puerperal é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, na qual o psiquiatra realiza uma entrevista com a paciente, buscando entender seus sintomas, como delírios, alucinações, agitação e insônia. Além disso, é fundamental ter acesso ao histórico médico e familiar da paciente. É importante lembrar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para uma recuperação efetiva.
A psicose puerperal tem cura, e seu tratamento pode envolver uma combinação de medicamentos prescritos pelo psiquiatra, como antipsicóticos, estabilizadores de humor e antidepressivos. A terapia cognitivo-comportamental também pode ser usada para ajudar a paciente a lidar com seus sentimentos e emoções.
Já em alguns casos, pode ser necessária a realização de eletrochoques (eletroconvulsoterapia), e a psicoterapia pode ajudar mulheres que têm a psicose associada a uma depressão pós-parto. Nos casos graves, a internação pode ser necessária.
O suporte familiar e uma rede de apoio forte são essenciais para a recuperação, já que se o tratamento não for logo realizado é possível que os sintomas sejam cada vez piores, a ponto de que a mãe se distancie totalmente da realidade, possivelmente sendo um risco à sua vida e à vida do bebê.
A depressão pós-parto e a psicose puerperal são ambos transtornos mentais pós-parto. A primeira caracteriza-se por tristeza e desinteresse persistente, podendo surgir até um ano após o parto. Já a psicose puerperal é mais rara e grave, apresentando sintomas como confusão mental, alucinações e comportamentos estranhos, geralmente ocorrendo nas primeiras semanas após o parto.
Além disso, a mulher com depressão pós-parto tem dificuldade de fazer as tarefas diárias e criar uma ligação com seu bebê, e mesmo com os sintomas, está consciente de tudo que acontece ao seu redor.
No caso de psicose puerperal, o fato da mãe estar fora da realidade aumenta o risco de que ela cometa infanticídio, porque desenvolve pensamentos irracionais, acreditando que o bebê terá um destino pior que a morte.
A mulher com psicose puerperal pode sofrer com sintomas agudos de duas a 12 semanas. No entanto, com tratamento adequado feito pelo psiquiatra, a maioria das mulheres se recupera de seis a 12 meses, embora em alguns casos o tempo de recuperação possa variar.
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