Para funcionar corretamente, o organismo precisa de uma determinada quantidade de açúcar no sangue. Quando muito acima do ideal, o diagnóstico é diabetes e o organismo apresenta uma complicada sobrecarga, causando problemas de saúde em todos os sistemas.
Entre a quantidade ideal de açúcar e o excesso, há um estágio intermediário, chamado pré-diabetes.
De modo geral, – os indicadores podem variar um pouco entre laboratórios – o pré-diabetes é definido por valores entre 100 e 125 mg/dl de glicemia em jejum. Acima de 126 md/dl, o paciente é considerado portador de diabetes.
O pré-diabetes é um “alerta” para o diabetes. Ainda é possível evitar que o organismo evolua para um estado de diabetes tipo II, prevenindo as complicações e os problemas para a saúde.
O pré-diabetes está longe de ser um cenário ideal de saúde, mas também poderia ser muito pior. Pacientes que recebem esse diagnóstico ainda têm tempo de adaptar seu estilo de vida e alterar seus indicadores, para ter mais saúde e qualidade de vida a longo prazo. Especialmente porque a diabetes é uma doença crônica e sem cura.
As causas do pré-diabetes estão relacionadas ao estilo de vida do paciente e são consideradas multifatoriais, ou seja, vários fatores podem ser considerados como causadores do pré-diabetes.
De modo geral, a condição surge devido a uma alimentação desregrada e hipercalórica, com consumo excessivo de alimentos industrializados, doces e carboidratos. A falta de exercícios físicos também é um dos fatores de risco para o pré-diabetes, assim como o excesso de peso.
Por fim, entre as causas de pré-diabetes, também entra na conta a herança genética do paciente (caso ele tenha pais, irmãos ou avós com diabetes).
De modo geral, o paciente com pré-diabetes não apresenta qualquer tipo de sintoma desta condição.
O diagnóstico da pré-diabetes se dá por meio de exames de sangue de rotina, solicitados por outro motivo ou apenas por acompanhamento da saúde do paciente.
O cenário de pré-diabetes pode se estender por vários anos, caso o paciente não tome nenhuma medida para frear o avanço da condição, chegando ao diagnóstico de diabetes com todos os sintomas e complicações que ele pode envolver. Boa parte dos pacientes chega ao diagnóstico de diabetes tipo II em até 5 anos após ter ouvido pela primeira vez que está com pré-diabetes.
Alguns pacientes com pré-diabetes podem apresentar a chamada acantose, que é um escurecimento da pele localizada na região do pescoço, das axilas e das dobras do corpo.
Receber um diagnóstico de pré-diabetes é, na verdade, uma boa notícia. Na grande maioria dos casos, o quadro pode ser reversível, para que o paciente saia da zona de risco para o diabetes e volte a se tornar o mais saudável possível.
Mais do que o uso de um ou outro medicamento, o tratamento do pré-diabetes envolve iniciativa do paciente, que deve optar por realizar uma dieta mais balanceada assim como incluir atividades físicas em seu cotidiano.
Com isso, o quadro poderá se reverter, mesmo sem a necessidade do uso de remédios para controlar os índices de açúcar.
O acompanhamento médico cuidadoso é essencial para o tratamento do pré-diabetes.
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