O piolho é um pequeno inseto parasita que se alimenta de sangue e que se aloja nos cabelos do de um indivíduo, usando o couro cabeludo como local de moradia.
Os piolhos que atingem os humanos (Pediculus humanus) são pequenos parasitas não alados (sem asas) que se alimentam de sangue. Por causa da sua preferência por ambientes quentes, escuros e úmidos, eles se instalam nos cabelos e pelos, onde colocam seus ovos, chamados de lêndeas. Esses últimos se apresentam como pequenos pontos brancos grudados nos fios capilares.
Embora visíveis a olho nu, os piolhos são bem pequenos: chegam a medir 0,5 milímetro. A sua cor varia do bege ao castanho escuro. Crianças e adultos podem ser infectados pelo parasita, uma condição que não se relaciona com a má higiene.
Existem diversas espécies de piolho, que se manifestam em diferentes áreas do corpo, como cabelos, região genital, barba e sobrancelhas.
Além dos seres humanos, aves, animais terrestres, marinhos e até plantas podem ter piolhos. Existem mais de 9 mil espécies desse inseto. Enquanto alguns se alimentam de sangue, outros ingerem resíduos de pele e secreções.
No entanto, apenas 3 tipos de piolhos podem acometer os seres humanos: o Pediculus humanus capitis (cabeça), o Pediculus humanus corporis (corpo) e o Phthirus pubis, também chamado de “chato”, que se manifesta nos pelos pubianos.
A transmissão do piolho ocorre de pessoa para pessoa, por meio do contato direto e do uso de objetos compartilhados, como bonés e escovas de cabelo. Ao contrário do que muitos acreditam, esse inseto não tem a capacidade de voar ou pular.
Normalmente, as crianças são as mais atingidas por piolhos, por passarem bastante tempo juntas na escola e pelo contato próximo com os colegas.
A pessoa com piolhos sente uma coceira intensa no couro cabeludo, que pode irradiar para o pescoço e tronco. Como consequência disso, podem surgir feridas na região. Alguns pacientes apresentam também manchas vermelhas, semelhantes à picada de um mosquito. Em casos mais graves, ainda é possível desencadear ínguas, infecções e até mesmo anemia.
Sim. Basta o paciente seguir o tratamento correto com paciência para eliminar os piolhos em sua totalidade.
Diante da infestação, é comum que muitas pessoas questionem sobre “o que é bom para piolho” ou “como matar piolho”, principalmente em buscas da internet. Porém, nenhuma solução deve ser adotada sem orientação médica, uma vez que a cabeça é uma região com alto poder de absorção de substâncias. Dessa forma, medicações ou medidas em prescrição representam riscos de alergias, lesões e infecções, sobretudo em crianças.
O tratamento contra esse parasita pode ser feito por meio do uso de shampoos e cremes específicos. Além disso, existem remédios orais que são capazes de combatê-los. Recomenda-se também que a pessoa infectada ou seu responsável passe o pente fino nos cabelos ainda molhados, para remover as lêndeas, uma vez que não dá para eliminá-las pelo uso de medicação.
A orientação é mergulhar as lêndeas e os insetos retirados com o pente fino em uma solução de água com vinagre (na mesma proporção). Eles não devem ser esmagados com as unhas.
Para evitar uma nova infestação de piolhos, todas as pessoas que entraram em contato direto com a pessoa infectada devem passar por uma avaliação médica e, se for necessário, pelo tratamento adequado.
O dermatologista é o médico indicado para diagnosticar e tratar o piolho, por ser especialista em condições que afetam cabelos, pelos, pele, unhas e mucosas.
Quando o paciente apresenta sintomas, um exame do couro cabeludo a olho nu normalmente é suficiente para diagnosticar a presença dos piolhos e/ou lêndeas.
Como as crianças são as mais afetadas pelos piolhos, recomenda-se que os pais e responsáveis observem periodicamente a cabeça dos pequenos, além de passar o pente fino para evitar a propagação de possíveis infestações.
Outras medidas para prevenir o piolho incluem: evitar compartilhar objetos pessoais, como pentes e bonés, e não entrar em contato direto com pessoas infectadas.
Na Rede D’Or você pode contar com profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento contra o piolho e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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