Hiperatividade
A hiperatividade, também chamada de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), é uma condição que afeta a capacidade de se concentrar e focar em determinadas atividades.
O que é hiperatividade?
A hiperatividade, também chamada de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), é uma condição que afeta a capacidade de se concentrar e focar em determinadas atividades.
Trata-se de um transtorno neurológico que causa um excesso de energia, em que, além da dificuldade de atenção, a pessoa também apresenta outros sintomas, como impulsividade excessiva, desorganização e inquietude. Alguns pacientes com TDAH podem também apresentar outros indicadores, como comportamento obsessivo e repetitivo.
Apesar de ser mais comum em crianças, uma vez que costuma ser diagnosticado ainda na infância, antes dos 7 anos de idade, o TDAH também acontece com pacientes adultos, afetando a qualidade do trabalho desse paciente.
Por conta de suas características, a hiperatividade é muito confundida com outras condições, como a ansiedade ou mesmo manha, no caso de crianças. No entanto, o TDAH precisa ser diagnosticado por um médico, para que o paciente possa ser encaminhado para o acompanhamento médico correto.
Não se sabe, exatamente, quais são as causas da hiperatividade. Entende-se que alguns fatores de risco podem aumentar as chances do paciente desenvolver a hiperatividade, como: gestações complicadas, parto prematuro, crises familiares, abuso, maus tratos, picos de estresse e doenças genéticas.
Quais os sintomas de hiperatividade?
Por ser um transtorno mais generalizado, a hiperatividade pode se apresentar de forma diferente em cada paciente. Sendo assim, observar bem os comportamentos e hábitos é uma forma importante para diagnosticar a hiperatividade.
Entre os principais sinais da condição, podemos destacar:
- sono agitado: o paciente hiperativo não dorme tranquilamente. Ele se mexe de forma excessiva, ele fala durante o sono e pode estar constantemente mexendo alguma parte do corpo, como as pernas, ao dormir.
- machucados e lesões: a pessoa hiperativa está sempre em movimento. Mesmo ao ver TV ou realizar alguma atividade mais tranquila, essa pessoa pode optar por se movimentar de um ponto ao outro, pode balançar a perna ou mesmo bater os dedos na mesa. Por isso, ela pode acabar caindo, tropeçando, se batendo ou se machucando de forma acidental, sempre com alguma ferida na pele.
- impulsividade: mais comum nas crianças, a impulsividade se apresenta como a vontade incontrolável de fazer algo arriscado, sem considerar a possibilidade de se machucar ou de correr riscos.
- mal desempenho escolar: com a dificuldade de foco e atenção, a criança hiperativa pode apresentar resultados abaixo do esperado na escola.
- desatenção: a pessoa com hiperatividade perde o foco e se distraí com mais facilidade.
- fala muito: normalmente, a pessoa com hiperatividade é chamada de “tagarela” porque está constantemente falando sobre algo ou conversando, como resultado do transtorno.
- dificuldades: uma pessoa hiperativa não consegue seguir instruções e indicações de passo-a-passo. Ela tem dificuldades de montar objetos, ainda que simples, e até mesmo de seguir receitas simples de culinária.
- consumo em excesso de álcool e cigarro: comum em adultos, a hiperatividade pode se apresentar como um comportamento mais abusivo de bebidas e drogas, como o tabaco.
- agitação excessiva.
- ansiedade.
A hiperatividade também pode ser motora, ou seja, mais ligada aos movimentos do corpo ou pode ser uma hiperatividade mental, quando o paciente sente que não consegue “desligar” os pensamentos e suas ideias e raciocínios são atropelados de forma seguida e desorganizada, causando uma grande dificuldade de concentração.
Como é o tratamento de hiperatividade?
O tratamento da hiperatividade pode ser feito por meio do uso de medicamentos que tentam acalmar o paciente e aumentar seu poder de foco e concentração.
Em alguns casos, é recomendado que o paciente faça também o acompanhamento com um psicólogo.
Em crianças e pacientes mais jovens, o apoio familiar pode ajudar no controle do TDAH.
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