Hiperaldosteronismo

O hiperaldosteronismo é um distúrbio endócrino caracterizado pelo excesso de produção do hormônio aldosterona, fabricado pelas glândulas suprarrenais e que desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio de sódio e potássio no corpo.

Quando há um excesso, isso pode levar a desequilíbrios e problemas de saúde.

Existem dois tipos principais de hiperaldosteronismo:

• Hiperaldosteronismo Primário: A causa mais comum é a presença de um adenoma, que é um tumor benigno, das glândulas suprarrenais. Esse adenoma causa um aumento na produção do hormônio;
• Hiperaldosteronismo Secundário: Nesse caso, o excesso de aldosterona não é devido a um problema nas glândulas suprarrenais, mas sim a outras condições subjacentes, como insuficiência cardíaca, doença renal ou uso de certos medicamentos.

Os sintomas variam, mas os mais comuns incluem:

• Hipertensão arterial (pressão alta);
• Hipocalemia (baixos níveis de potássio no sangue);
• Fraqueza muscular;
• Cãibras;
• Sede excessiva:
• Fadiga;
• Batimentos cardíacos irregulares.

O diagnóstico do hiperaldosteronismo envolve uma série de exames que buscam identificar o excesso de produção de aldosterona. Entre os principais:

• Dosagem de Aldosterona e Renina: Um teste de sangue para medir os níveis de aldosterona e renina pode ser realizado;
• Dosagem de potássio: A hipocalemia, que é a baixa concentração de potássio no sangue, é comum no hiperaldosteronismo. Portanto, os níveis de potássio no sangue também são verificados;
• Teste de supressão de sal: Nesse teste, o paciente é solicitado a restringir o consumo de sal e, em seguida, são feitas medições dos níveis de aldosterona no sangue. No hiperaldosteronismo, os níveis permanecem elevados, mesmo com a restrição de sal;
• Ressonância Magnética (RM) ou Tomografia Computadorizada (TC): Se o médico suspeitar de um tumor nas glândulas suprarrenais (adenoma), pode ser realizada uma RM ou TC para identificar a presença e localização do tumor.

O tratamento depende do tipo e da causa subjacente. Para o hiperaldosteronismo primário, a abordagem principal é a cirurgia para remover o adenoma das glândulas suprarrenais. Em alguns casos, medicamentos podem ser usados para controlar a pressão arterial e os níveis de potássio.

No hiperaldosteronismo secundário, o tratamento envolve o gerenciamento da condição subjacente. Isso pode incluir medicamentos para controlar a pressão arterial, diuréticos para gerenciar o equilíbrio de sódio e potássio e o tratamento da condição que está desencadeando o hiperaldosteronismo.

O diagnóstico e tratamento do hiperaldosteronismo geralmente são realizados por endocrinologistas. No entanto, o processo pode envolver uma equipe médica multidisciplinar, incluindo cardiologistas, nefrologistas e cirurgiões, dependendo da complexidade do caso.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o hiperaldosteronismo com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!