O herpes-zóster é uma condição também chamada de cobreiro, e trata-se, basicamente, do ressurgimento do vírus da varicela, que causa doenças como a catapora. De forma geral, as pessoas contraem a catapora na infância e superam a doença com o uso de medicamentos e com o passar do tempo. Pode acometer qualquer região, mas é mais comum no tronco e no rosto. Normalmente as lesões se manifestam na forma de uma faixa em um dos lados do corpo.
O vírus do herpes-zóster fica latente no corpo humano e ressurge, anos depois, na terceira idade ou em momentos em que o sistema imunológico está comprometido, como é o caso de pacientes oncológicos e que estão passando por transplantes.
Vale lembrar que o herpes-zóster é uma doença diferente da herpes comum. O herpes-zóster é causado pelo vírus varicela-zóster (VVZ), enquanto o herpes simples é provocado pelo vírus herpes simplex, que pode ser do tipo 1 (herpes labial) ou do tipo 2 (herpes genital).
Pacientes que passaram por procedimentos médicos, como cirurgia na coluna, além de traumas e doenças crônicas, também podem apresentar herpes-zóster. Na realidade, o único requisito para ter herpes-zóster é ter tido catapora em algum momento da vida. O vírus permanece no corpo, mas o motivo dele ser reativado e causar os sintomas ainda não é claro, sendo uma das hipóteses a redução da imunidade, já que o problema costuma surgir na época em que é comum o sistema imunológico ficar mais frágil, e/ou em pacientes imunocomprometidos.
Os sintomas de herpes-zóster podem incluir:
É raro, mas o herpes-zóster pode ser contagioso para uma pessoa que não esteja imune à varicela, caso entre em contato direto com as lesões cutâneas na pele do indivíduo que está sofrendo da doença. Assim, a pessoa desenvolve primeiro a catapora, para no futuro ter herpes-zóster.
O herpes-zóster não tem cura. Seu tratamento é feito à base de medicamentos que ajudam a aliviar os sintomas, inclusive com banhos e compressas frias aplicadas diretamente nas lesões.
A ideia de tratar o herpes-zóster serve como contenção da doença, impedindo que novas lesões cutâneas surjam e que ocorram complicações, como as infecções bacterianas da pele e a neuralgia pós-herpética.
O diagnóstico do herpes zóster é clínico, com o médico podendo pedir ao paciente que descreva com exatidão o local da dor, além da realização de exames para confirmação do quadro.
Os exames mais utilizados são o ensaio imunoenzimático (EIE), a aglutinação pelo látex (AL) e a imunofluorescência indireta (IFI). Outros exames incluem raspagem ou biópsia para a amostra ser analisada em laboratório.
Há uma vacina para prevenir o ressurgimento do vírus varicela, causador do herpes-zóster. Essa vacina é indicada para maiores de 50 anos, pois são a faixa etária mais atingida pela doença.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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