Também conhecida como hérnia do hiato esofágico, a hérnia de hiato é uma doença que pode causar fortes dores no corpo do paciente, principalmente na região de seu peito.
Também conhecida como hérnia do hiato esofágico, a hérnia de hiato é uma doença que pode causar fortes dores no corpo do paciente, principalmente na região de seu peito. Por conta dessas dores agudas, alguns casos podem ser, inclusive, confundidos com outras condições cardíacas, como o infarto do miocárdio.
No corpo humano há um grande músculo na parte inferior dos pulmões, o diafragma, cuja função é separar o tórax do abdômen. Para levar os alimentos da boca até o estômago, o esôfago precisa atravessar o diafragma, através de uma região chamada de hiato esofágico. Durante o processo de alimentação, o hiato esofágico abre e fecha, permitindo que os alimentos adentrem o estômago e impedindo que eles voltem pelo esôfago, evitando o chamado refluxo.
Quando, por algum motivo, o hiato esofágico se enfraquece e permite que porções do estômago passem através de si, o paciente pode ser diagnosticado com hérnia de hiato. É como se, ao invés de somente o esôfago, acima do diafragma, fiquem também essas porções do estômago, causando determinados sintomas.
Ainda, a hérnia de hiato pode ser causada pelo deslocamento do esôfago, que é quando o posicionamento do esôfago através do diafragma fica deslocado ou em uma posição anormal.
Não se sabe, exatamente, quais são as causas da hérnia de hiato. No entanto, essa é uma condição de maior incidência em pacientes com sobrepeso ou obesos, em pacientes mais idosos e em pacientes do sexo feminino que já tiveram gestações anteriores.
Há outros motivos que podem causar hérnia de hiato. Entre eles:
Alguns casos de hérnia de hiato são assintomáticos e o paciente só recebe o diagnóstico ao fazer exames e avaliações para outras condições médicas.
No entanto, os sintomas mais comuns de hérnia de hiato podem incluir:
A hérnia de hiato pode ser classificada em quatro tipos diferentes, sendo a de deslizamento a mais comum (representando cerca de 95% dos casos). Ela apresenta a junção esôfago-gástrica, que se desloca em direção ao tórax. No caso da hérnia paraesofágica, a junção esôfago-gástrica permanece no local normal, mas a parte superior do estômago sofre protrusão superiormente ao lado do esôfago.
A paraesofágica, os dois tipos combinados e o outro tipo costumam apresentar outras estruturas como cólon ou epíplon, no seu interior.
O diagnóstico é feito através de uma endoscopia ou por exame de raio X. No entanto, também podem ser pedidos exames de manometria e phmetria esofágica, caso haja sintomas e o resultado endoscópico não seja conclusivo.
O tratamento da hérnia de hiato vai depender do tamanho da hérnia ou de como essa alteração no posicionamento do esôfago e do estômago afetam a qualidade de vida do paciente.
Alguns casos, por exemplo, podem requerer um procedimento cirúrgico feito por videolaparoscopia. Em outros casos, uma dieta com alimentos pouco gordurosos e refeições leves, além da adoção de hábitos como o de usar travesseiros altos e não beber durante as refeições pode ajudar no controle dos sintomas. A perda de peso também pode ser uma das recomendações médicas.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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